ARQUEOLOGIAS DISSIDENTES – GÊNERO E DECOLONIALIDADE EM PAUTA

Revista de Estudos Interdisciplinares

Endereço:
Rua Lauro Linhares - Trindade
Florianópolis / SC
88036001
Site: https://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/index
Telefone: (48) 9192-0889
ISSN: 2674-8703
Editor Chefe: Ewerton da Silva Ferreira
Início Publicação: 27/07/2020
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

ARQUEOLOGIAS DISSIDENTES – GÊNERO E DECOLONIALIDADE EM PAUTA

Ano: 2023 | Volume: 5 | Número: 5
Autores: Fernanda Telles Márques
Autor Correspondente: Fernanda Telles Márques | [email protected]

Palavras-chave: Arqueologia, Gênero, Decolonialidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

 

Tendo como tema o surgimento de duas subáreas da arqueologia aqui identificadas como dissidentes, o texto reflete sobre a inserção das perspectivas decolonial e de gênero na produção de conhecimento arqueológico. Trata-se de um ensaio bibliográfico, desenvolvido a partir de leituras da área e buscas em bases de dados como Scientific Electronic Library Online(SciELO) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Como resultados, constatou-se que as duas correntes têm afinidade epistemológica com a arqueologia crítica, o que se percebe na concepção de ciência que abraçam, da qual faz parte a defesa de uma autocrítica da disciplina acerca de contribuição para uma lógica de colonização do “outro”, bem como a ênfase em visibilizar populações locais e outros sujeitos historicamente marginalizados pela produção científica hegemônica



Resumo Inglês:

Taking as its theme the emergence of two subfields of archeology identified here as dissidents, the text reflects on the insertion of decolonial and gender perspectives in the production of archeological knowledge. This is a bibliographical essay, developed from searches in databases such as Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD). As results, it was found that both currents have epistemological affinity with critical archaeology, which can be seen in the conception of science they embrace,which includes the defense of a self-criticism of the discipline about its contribution to a logic of colonization of the “other”, as well as the emphasis on making visible local populations and other subjects historically marginalized by the hegemonic scientific production.