Tendo como tema o surgimento de duas subáreas da arqueologia aqui identificadas como dissidentes, o texto reflete sobre a inserção das perspectivas decolonial e de gênero na produção de conhecimento arqueológico. Trata-se de um ensaio bibliográfico, desenvolvido a partir de buscas em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Como resultados, constatou-se que as duas correntes têm afinidade epistemológica com a arqueologia crítica, o que se percebe na concepção de ciência que abraçam, da qual faz parte a defesa de uma autocrítica da disciplina acerca de contribuição para uma lógica de colonização do “outro”, bem como a ênfase em visibilizar populações locais e outros sujeitos historicamente marginalizados pela produção científica hegemônica.