O presente artigo é uma análise da linguagem arquitetural na construção de espaços modelares à educação da prática esportiva. O exemplo que utilizaremos é o da morfologia do Colégio Estadual do Paraná na época de inauguração de seu novo prédio, em 1950. Dentre os destaques de sua sintaxe arquitetural chamam atenção os espaços destinados à s práticas esportivas, representados aqui por seu complexo esportivo composto por ginásio coberto, campo de futebol, pista de atletismo olÃmpica, canchas de vôlei e de basquete, caixas de salto em distância e salto com vara, piscinas, vestiários para ambos os sexos e arquibancadas para o público em geral. Para a análise dessa linguagem utilizamos fontes localizadas em diversos arquivos públicos e particulares, tais como fotografias, plantas arquitetônicas, desenhos, legislação e os discursos da grande imprensa. A riqueza desse repertório de documentos nos instigou a propor interpretações acerca da conjugação de uma gramática espacial escolar sintonizada com a linguagem proposta pela arquitetura moderna da segunda metade do século XX.