A ARTÍSTICA DISTÂNCIA DE NIETZSCHE: REDUÇÃO DA MORAL À ESTÉTICA

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ISSN: 2595-5934
Editor Chefe: Profº Dr. André Ribeiro da Silva
Início Publicação: 27/08/2018
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A ARTÍSTICA DISTÂNCIA DE NIETZSCHE: REDUÇÃO DA MORAL À ESTÉTICA

Ano: 2024 | Volume: 75 | Número: 75
Autores: PAIVA. Ellen Caroline Vieira de
Autor Correspondente: PAIVA. Ellen Caroline Vieira de | [email protected]

Palavras-chave: Nietzsche. Metaética. Hermenêutica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem o intuito de analisar a metodologia metafilosófica através da qual Nietzsche caracteriza a tradicional questão délfica do autoconhecimento humano como fenômeno estético, no âmbito do seu ideal ético do espírito livre (Freigeisterei) e suas consequências durante a década de 1880. Tomam-se as duas edições de A Gaia Ciência (1882 e 1887) como fonte, verificando-se linguística e hermeneuticamente como os ideais epistemológicos de busca pela essência coincidem com os referenciais éticos fixados historicamente nas formas de vida das pessoas dentro de uma cultura e como Nietzsche demonstra que tal relação de identidade é um fenômeno estético que define a constituição do Belo como um caminho rumo à profundidade da essência. Subsequentemente, discorre-se sobre a inversão nietzschiana deste processo para uma estética da superficialidade, a partir do reconhecimento da aparência como único acesso possível a si mesmo e às coisas. Desta inversão deriva uma liberação do indivíduo para a produção do próprio caráter e do futuro da cultura à qual pertence.