Para as crianças pequenininhas, menores de três anos são poucas as oportunidades de
experiências nos percursos da arte, fora ou no interior das creches. Em toda parte, a ideia
predominante é que este âmbito seja muito complexo, como se a mediação da linguagem
fosse inevitável. Trata-se de um conhecimento transmitido, mediado pela linguagem verbal,
onde o adulto organiza o ambiente, escolhe os conteúdos, especifica as ferramentas e
fragmenta o saber. O presente artigo explora as propostas que podem se desenvolver,
aceitando a ideia de criança competente e exploradora do mundo, onde a arte pode se tornar
um elemento fundante de seu crescimento.