Este artigo dialoga com os argumentos teóricos do livro Art and Agency, de Alfred Gell. Sugere-se que Gell, ainda que sustentando enfaticamente uma perspectiva orientada para a ação, desvia a atenção da agência humana ao atribuir agência aos objetos. Argumenta-se que as propriedades mesmas da arte, que Gell exclui da sua definição de objeto de arte e, em grande medida, da sua análise – estética e semântica – são essenciais para a compreensão da arte como um modo de agir no mundo e do impacto que obras de arte têm sobre as pessoas.