De José Ignacio Roquette, conhece-se bem Código do Bom-tom. O seu manual de escrita epistolar, publicado primeiramente com o título de Codigo epistolar, ou regras e advertencias para escrever com elegancia toda a sorte de cartas, acompanhadas de modelos sobre todos os assumptos, no ano de 1846, em Paris, é uma ampliação do capítulo Das Cartas, do Código do Bom-tom. A única diferença é o acréscimo de um número considerável de exemplos dos mais variados tipos de cartas. O Código epistolar foi oferecido às mocidades Portuguesa e Brasileira, e faz parte do conjunto de obras chamadas literatura de civilidade norteadas que são por termos como cortesia, urbanidade, polidez e civilidade, termos que à época deveriam incluir também os súditos que viviam no Brasil Imperial. Neste trabalho, discutiremos os mecanismos utilizados pelo autor para transformar seu livro de civilidades em um manual de escrever cartas, mais popular e com um público maior, fora do universo escolar.
In Brazil, José Ignacio Roquette is well known by the book Código do Bom-tom. Your epistolary manual was first published under the title Código epistolar (or rules and warnings to write with elegance all sorts of letters, accompanied by models on all matters ) in 1846, in Paris, is an extension of the Letter section from Código do Bom-tom. The only difference is the addition of a considerable number of examples of various types of letters. The Código was provided in letters to the Portuguese and Brazilian youths, and it is part of series of works called literarture of civility, that were guided by terms such as courtesy, civility and politeness terms which at the time should also include people who lived in Brazil Imperial. In this paper, we discuss the mechanisms used by the author to his manual of civilities in a epistolary manual, more popular with a wider audience outside the school environment.