Neste trabalho etnográfico exploratório, descrevo e analiso um conjunto de práticas que perpassam as Audiências de Instrução e Julgamento (AIJ) que ocorrem numa vara criminal da cidade de São Paulo, destacando, e refletindo sobre, algumas das suas dimensões espaciais e temporais e, principalmente, sobre algumas estratégias e expedientes mobilizados pelo defensor público em seu trabalho cotidiano. Desse exercício resultam outras figurações da justiça criminal comum e, em particular, da defesa judicial pública.
In this exploratory ethnographic research, I describe and analyze a set of practices that pervade the Audiências de Instrução e Julgamento (AIJ) that occur in a criminal court of the city of São Paulo, highlighting and reflecting on some of its spatial and temporal dimensions and, mainly, on some strategies and practices mobilized by the public defender in his daily work. From this exercise it is possible to see otherwise the criminal justice system and the public defense office.