ARTE DE PARTEJAR: QUEM PROTAGONIZA A CENA?

Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança

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ISSN: 23177160
Editor Chefe: Josane Cristina Batista Santos
Início Publicação: 30/07/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

ARTE DE PARTEJAR: QUEM PROTAGONIZA A CENA?

Ano: 2012 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: de Araújo Pontes, M., & Bernardo de Lima, G.
Autor Correspondente: Monise Gleyce de Araújo Pontes | [email protected]

Palavras-chave: Parto, Protagonismo feminino, Humanização, Transformação da obstetrícia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O parto e o nascimento têm mudado significativamente com o passar das décadas, tendo transformado o modelo obstétrico e desencadeando uma forte mudança sociocultural. O ritual da parturição tão cheio de graça, naturalidade e afetividade foi esmagado por rotinas, padrões e protocolos hospitalares. Diante desta condição, é necessário entender de que forma esta modificação tem alterado a percepção das mulheres em relação ao parto e ao nascimento e como a assistência materno-infantil tem ocorrido no cenário obstétrico atual. Objetiva-se a partir deste estudo analisar histórias de vida de mulheres que vivenciaram o trabalho de parto e nascimento, identificando traços do comportamento feminino neste processo. Esse estudo se utilizou de uma abordagem qualitativa do tipo exploratória e descritiva. A técnica de coleta do material empírico baseou-se na História Oral Temática conceituada em Meihy (2002). A pesquisa se deu na cidade de Nova Floresta-PB, no mês de fevereiro de 2012, tendo como sujeitos de análise 3 mulheres primíparas de três gerações diferentes, que deram à luz seus filhos por via vaginal em ambiente. domiciliar ou hospitalar. A avaliação do material permitiu identificar o contexto no qual se insere a atenção ao binômio mãe-filho, bem como observar a percepção das mulheres em relação aos fatores contribuintes para a sua condição diante a parturição. Os dados mostraram que a forma como a atenção ao parto e nascimento caminhou até chegar à atualidade ainda está longe do idealizado. O resgate do protagonismo feminino é um dos fatores essenciais para que haja a reconstrução de um modelo obstétrico diferente baseado nos princípios da humanização e que depende de todos aqueles que participam deste momento singular.



Resumo Inglês:

O parto e o nascimento têm mudado significativamente com o passar das décadas, tendo transformado o modelo obstétrico e desencadeando uma forte mudança sociocultural. O ritual da parturição tão cheio de graça, naturalidade e afetividade foi esmagado por rotinas, padrões e protocolos hospitalares. Diante desta condição, é necessário entender de que forma esta modificação tem alterado a percepção das mulheres em relação ao parto e ao nascimento e como a assistência materno-infantil tem ocorrido no cenário obstétrico atual. Objetiva-se a partir deste estudo analisar histórias de vida de mulheres que vivenciaram o trabalho de parto e nascimento, identificando traços do comportamento feminino neste processo. Esse estudo se utilizou de uma abordagem qualitativa do tipo exploratória e descritiva. A técnica de coleta do material empírico baseou-se na História Oral Temática conceituada em Meihy (2002). A pesquisa se deu na cidade de Nova Floresta-PB, no mês de fevereiro de 2012, tendo como sujeitos de análise 3 mulheres primíparas de três gerações diferentes, que deram à luz seus filhos por via vaginal em ambiente. domiciliar ou hospitalar. A avaliação do material permitiu identificar o contexto no qual se insere a atenção ao binômio mãe-filho, bem como observar a percepção das mulheres em relação aos fatores contribuintes para a sua condição diante a parturição. Os dados mostraram que a forma como a atenção ao parto e nascimento caminhou até chegar à atualidade ainda está longe do idealizado. O resgate do protagonismo feminino é um dos fatores essenciais para que haja a reconstrução de um modelo obstétrico diferente baseado nos princípios da humanização e que depende de todos aqueles que participam deste momento singular.