A ARTE DE PRODUZIR EFEITO SEM CAUSA: AS POSSIBILIDADES DE LEITURA DO ROMANCE DE LOURENÇO MUTARELLI
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A ARTE DE PRODUZIR EFEITO SEM CAUSA: AS POSSIBILIDADES DE LEITURA DO ROMANCE DE LOURENÇO MUTARELLI
Autor Correspondente: Marcos Antônio Fernandes dos Santos | [email protected]
Palavras-chave: Leitura, efeito estético, Lourenço Mutarelli.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O objetivo do artigo foi identificar as possibilidades de leitura do romance A arte de produzir efeito sem causa (2008), de Lourenço Mutarelli, bem como os sentimentos e sensações desencadeadas pela obra no ato da leitura. A metodologia utilizada foi de cunho bibliográfico, e entre os teóricos que sustentaram as discussões, encontram-se: Iser (1996), Schollhammer, (2011), Blanchot (1997), Loytard (1993), entre outros. Longe de solucionar as problemáticas propostas pela obra, o leitor do romance encontra mais dúvidas que respostas. Medo e angústia são as principais sensações resultantes da leitura. A leitura, em si, concretiza o efeito catártico do texto, pois o leitor se sente angustiado pela experiência da personagem Junior e pela impossibilidade de seguir um caminho concreto ao longo do romance. A certeza é de que não existe uma solução formulada nem pelo texto, muito menos pelo leitor.
Resumo Inglês:
The aim of this article was to identify the possibilities of reading the novel “The art of produce uncaused effect” (2008), by Lourenço Mutarelli, as well as the feelings and sensations triggered by the work before the act of reading. The methodology used was bibliographic in nature, and among the theorists who supported the discussions, there are: Iser (1996), Schollhammer, (2011), Blanchot (1997), Loytard (1993), among others. Far from solving the problems proposed by the work, the reader of the novel finds more doubts than answers. Fear of anguish are the main sensations resulting from reading. The reading itself concretizes the cathartic effect of the text, because the reader feels distressed by the experience of the Junior character and the impossibility of following a concrete path throughout the novel. The certainty is that there is no solution formulated either by the text, much less by the reader.
