Este artigo tem como objetivo expor reflexões acerca do artesanato como diferencial simbólico para os produtos na atualidade. A discussão responde ao objetivo de identificar as suas características como bem simbólico/cultural e ao mesmo tempo econômico, buscando-se, assim, quebrar paradigmas concernentes à sua “idealização” que é pautada numa concepção do artesanato como algo precioso e intocável. Baseia-se em revisão de literatura que parte da teoria marxista sobre a mercadoria, o valor e o fetiche, passando pelo posicionamento do artesanato em meio aos bens de consumo.