Era uma vez .. . Cheguei ao INES em 1991, através de concurso, trazendo na mala muitas expectativas, curiosidades, vontade e preocupação em saber "como corresponder profissionalmente às necessidades do instituto'" . Foi então que Suely, a supervisora do setor que atendia as classes de alfabetização e 1 ª Série, falou da necessidade de elaboração e execução de um trabalho que envolvesse as crianças com experiências de leitura através da literatura infantil em particular, e outras. Para mim, foi ótima a proposta, pois tinha em minha bagagem curricular o curso de formação de professores e o de Comunicação Visual EBA/UFRJ (dependendo apenas da execução de um projeto para concluir a graduação). Havia escolhido este curso porque sempre pensei em criar recursos visuais adequados e inovadores para facilitar e estimular o processo ensino/aprendizagem. O papel do comunicador visual é criar soluções para que as mensagens possam ser visualmente enviadas, da maneira mais simples possível, preservando a integridade significativa da mensagem, para isso analisa o receptor, o conteúdo da mensagem e constrói a imagem, utilizando-se da cor, da escala, da forma, da tipologia, dos signos, do processo de comunicação, etc.