O presente trabalho visa a examinar a palavra quase como manifestação paratópica no discurso literário Quase de Mario de Sá-Carneiro. Partimos do pressuposto da existência de um movimento teso da palavra quase, o qual conflui a uma paratopia literária. Fundamentamo-nos na Análise do Discurso em sua perspectiva enunciativo-discursiva, mormente, o estudo da noção de paratopia, focalizada no âmbito desta perspectiva. Com isso, procurou-se verificar os efeitos de sentido da unidade lexical quase como constituinte do modo de manifestação literária, situado no início do século XX, na literatura do Modernismo português.