Este trabalho teve como objetivo avaliar a transpiração (E), a resistência difusiva (Rs), a
temperatura foliar (Tf), e o teor de prolina nas folhas em dez espécies da caatinga, no inÃcio da estação seca, em Cabaceiras, ParaÃba, Brasil. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial entre dez espécies (Capparis flexuosa, Ziziphus joazeiro, Schinopsis brasiliensis, Croton sonderianus, Bauhinia cheilantha, Caesalpinia pyramidalis, Maytenus rigida, Aspidosperma pyrifolium, Croton campestris e Jatropha pohliana) e quatro horários de avaliação (7, 10, 13 e 16 horas), com quatro repetições. Em geral a Tf manteve-se acima da temperatura do ar (Tar) em todas as avaliações. Foram observadas diferenças na magnitude dos valores de E entre espécies e horários de avaliação. C. flexuosa apresentou os maiores valores de E à s 10 e 13 horas e os mais baixos valores foram observados em C. campestris e J. pohliana, sendo esta última espécie a que também apresentou as mais elevadas Rs. Variação nos teores de prolina nas folhas foi observada, sendo C. pyramidalis, B. cheilantha. e C. campestris as espécies que apresentaram maiores concentrações desse aminoácido. As espécies estudadas utilizam diferentes mecanismos para sobreviver a perÃodos de déficit hÃdrico, através do controle estomático e ajustamento osmótico.