Aspectos epidemiológicos e distribuição dos casos de infecção pelo Schistosoma mansoni em municípios do Estado de Alagoas, Brasil

Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS)

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ISSN: 2176-6223
Editor Chefe: Isabella M. A. Mateus
Início Publicação: 02/01/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Aspectos epidemiológicos e distribuição dos casos de infecção pelo Schistosoma mansoni em municípios do Estado de Alagoas, Brasil

Ano: 2016 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: Thiago José Matos Rocha, Maria Cecília Silva Santos, Marcella Vanessa Moreira de Lima, Cláudia Maria Lins Calheiros, Flaviana Santos Wanderley
Autor Correspondente: Thiago José Matos Rocha | [email protected]

Palavras-chave: Esquistossomose, Schistosoma mansoni, Epidemiologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A esquistossomose mansônica é uma doença infectoparasitária de importância em saúde pública no Brasil, apresentando-se de forma endêmica no Estado de Alagoas. Desta forma, o estudo teve como objetivo avaliar o perfil epidemiológico relacionado aos casos de esquistossomose em alguns municípios de Alagoas. Foi realizado um estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, com dados secundários oriundos do Programa de Controle da Esquistossomose, referente à infecção por Schistosoma mansoni no período de 2010 a 2014. Entre os casos positivos para esquistossomose, observa-se que a frequência em Alagoas foi maior no ano de 2011, apresentando-se com 7,40% de positividade, contudo, em 2014 houve redução para um percentual de 6,22%. Os mais acometidos com essa endemia foram os indivíduos do gênero masculino, totalizando 57,05% dos casos, entre 15 e 49 anos de idade (58,63%). Em relação aos hospedeiros intermediários, a espécie Biomphalaria glabrata foi a predominante nos municípios alagoanos, apresentando-se em 57,92% deles. Conclui-se que é de grande relevância a utilização de medidas no controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir novos casos de esquistossomose nos municípios endêmicos em Alagoas.



Resumo Inglês:

Schistosomiasis mansoni is an infectious parasitic disease of public health importance in Brazil, presenting endemically in the Alagoas State. Thus, the study aimed to evaluate the epidemiological profile about the cases of schistosomiasis in some municipalities of Alagoas. It was conducted a descriptive study with a quantitative approach and secondary data from the Programa de Controle da Esquistossomose (Schistosomiasis Control Program), related to infection by Schistosoma mansoni in the period from 2010 to 2014. Among the positive cases for schistosomiasis, it is observed that the frequency in Alagoas was higher in 2011, with 7.40% positive, but in 2014 it was reduced to a percentage of 6.22%. The most affected gender by this endemic disease was the male one, totaling 57.05% of cases, between 15-49 years old (58.63%). Regarding intermediate hosts, the species Biomphalaria glabrata was predominant in the municipalities of Alagoas, in 57.92% of the municipalities. It was concluded that is really important the use of measures to control the environmental and educational risk factors in an effort to reduce new cases of schistosomiasis in endemic municipalities in Alagoas.



Resumo Espanhol:

La esquistosomiasis mansónica es una enfermedad infecto-parasitaria de importancia en salud pública en Brasil, presentándose de forma endémica en el Estado de Alagoas. Este estudio tuvo como objetivo evaluar el perfil epidemiológico relacionado a los casos de esquistosomiasis en algunos municipios de Alagoas. Se realizó un estudio de carácter descriptivo, con enfoque cuantitativo, con datos secundarios oriundos del Programa de Control de Esquistosomiasis, referente a la infección por Schistosoma mansoni en el período de 2010 a 2014. Entre los casos positivos para esquistosomiasis, se observa que la frecuencia en Alagoas fue más elevada el año de 2011, presentándose con 7,40% de positividad, sin embargo, en el 2014 hubo reducción a un porcentual de 6,22%. Los más acometidos por esa endemia fueron los individuos del género masculino, totalizando 57,05% de los casos, entre 15-49 años de edad (58,63%). En relación a los huéspedes intermediarios, la especie Biomphalaria glabrata fue la predominante en los municipios alagoanos, presentándose en 57,92% de los municipios. Se concluye que es de muy relevante utilizar medidas para el control de los factores de riesgo ambientales y educacionales, con la intención de reducir nuevos casos de esquistosomiasis en los municipios endémicos en Alagoas.