Este artigo visa à discussão de um tema bastante polêmico, envolvendo a transfusão de sangue, derivados e substitutivos, e suas relações com a autonomia de pacientes, seus familiares, amigos e profissionais da medicina. As situações polêmicas ocorrem porque este ato médico envolve determinantes de natureza filosófica, bioética, legal e, com frequência, surgem conflitos de fundamentação teológica e religiosa. Muitos hospitais e clínicas enfrentam dificuldades em conciliar este procedimento médico, relativamente simples, com as repercussões decorrentes dos fatores citados acima, especialmente os de natureza legal e religiosa. Assim, muitas vezes ocorrem litígios, incompreensões e até mesmo demandas judiciais capazes de comprometer a realização de cirurgias eletivas ou de urgência, tratamentos de diversas doenças do sangue ou simples transfusões, em casos de hemorragias provocadas por acidentes.as repercussões decorrentes dos fatores citados acima, especialmente os de natureza legal e religiosa. Assim, muitas vezes ocorrem litígios, incompreensões e até mesmo demandas judiciais capazes de comprometer a realização de cirurgias eletivas ou de urgência, tratamentos de diversas doenças do sangue ou simples transfusões, em casos de hemorragias provocadas por acidentes.