OBJETIVO
Analisar os aspectos metodológicos e éticos na avaliação da maturação sexual em adolescentes.
FONTES DE DADOS
Livros e teses, artigos e legislações encontrados nas bases Medline, SciELO e Science Direct, além de documentos de instituições como a Organização Mundial da Saúde e as Sociedades Brasileira e Paulista de Pediatria. Considerou-se o perÃodo de 1962 a 2012. Utilizaram-se as palavras-chave em português e inglês: "maturidade sexual", "auto-avaliação", "ética", "avaliação clÃnica da maturação sexual", "puberdade", "adolescente" e "desenvolvimento do adolescente".
SÃNTESE DOS DADOS
A avaliação da maturação sexual é usada em estudos populacionais e em atendimento clÃnico, sendo a avaliação direta realizada por médico especializado e a autoavaliação realizada pelo próprio adolescente. Deve-se realizar essa avaliação em local adequado, de forma cuidadosa e ética, não constrangendo o paciente. Deve-se sempre manter a privacidade do adolescente e respeitar a confidencialidade. Antes da avaliação, independentemente do método usado, o adolescente deverá ser informado e esclarecido sobre o procedimento e os instrumentos que serão utilizados, tendo o direito de querer ou não um responsável junto a ele.
CONCLUSÕES
Os estudos de validação da autoavaliação mostraram que esta é inferior à avaliação clÃnica e, por isso, deve ser realizada apenas quando não for possÃvel o exame direto por um médico.
OBJECTIVE
To analyze methodological and ethical aspects in the sexual maturation assessment of adolescents.
DATA SOURCES
Books and theses, articles and legislations on the Medline, SciELO, Science Direct databases, besides institutional documents of the World Health Organization and the Pediatric Societies of Brazil and São Paulo, considering the period from 1962 to 2012. The following keywords were used in Portuguese and English: "sexual maturation", "self-assessment", "ethics", "OBJECTIVE assessment of sexual maturation", "puberty", "adolescent", and "adolescentdevelopment".
DATA SYNTHESIS
The sexual maturation assessment is used in populatinal studies and in clinical daily care. The direct evaluation is performed by a specialized physician, whereas the self-assessment is carried out by the adolescent. This evaluation should be carefully performed in the appropriate place, taking into account the ethical aspects. The patient should not be constrained and the physician must respect the privacy and the confidentiality. Before this evaluation and independently of the used method, the adolescent should receive information and explanation about the procedure and the tools that will be applied. Furthermore, the patient has the right to want or not an adult close to him.
CONCLUSIONS
Validation studies showed that self-assessment is inferior to clinical assessment and should, therefore, be performed only when the direct examination by physicians is not possible.
OBJETIVO
Analizar los aspectos metodológicos y éticos en la evaluación de la maturación sexual en adolescentes.
FUENTES DE DATOS
Libros y tesis, artÃculos y legislaciones encontrados en las bases Medline, SciELO y Science Direct, además de documentos de instituciones como la Organización Mundial de la Salud y las Sociedades Brasileña y Paulista de PediatrÃa. Se consideró el periodo de 1962 a 2012.Se utilizaron las palabras clave en portugués e inglés: "madurez sexual", "autoevaluación", "ética", "evaluación clÃnica de la maturación sexual", pubertad, "adolescente" y "desarrollo del adolescente".
SÃNTESIS DE LOS DATOS
La evaluación de la maturación sexual se usa en estudios poblacionales y en atención clÃnica, siendo la evaluación directa realizada por médico especializado y la autoevaluación realizada por el adolescente mismo. Se debe realizar esa evaluación en local adecuado, de modo cuidadoso y ético, no constriñendo al paciente. Se debe siempre mantener la privacidad del adolescente y respetar la confidencialidad. Antes de la evaluación, independiente del método usado, el adolescente deberá ser informado y aclarado sobre el procedimiento y los instrumentos que serán utilizados, teniendo el derecho de querer o no un responsable junto de sÃ.
CONCLUSIONES
Los estudios de validación de la autoevaluación mostraron que ésta es inferior a la evaluación clÃnica y, por ello, se debe realizarla solamente cuando no sea posible el examen directo por un médico.