A aspergilose invasiva (AI) continua sendo uma infecção fatal e de difícil tratamento em pacientes imunocomprometidos. O tratamento padrão mostra-se insuficiente para estes pacientes, muitas vezes prejudicando sua qualidade de vida devido a efeitos adversos, além do logo tempo de duração. Através de uma revisão de literatura utilizando as datas de base PubMed, Lilacs e MedLine, aceitando apenas artigos publicados no período de 2010 a 2020, e apenas aqueles em português ou inglês, sendo selecionados 23 artigos, dos quais 7 foram incluindos nessa revisão. Foi observada uma prevalência dos tratamentos com voriconazol, utilizado em seis dos sete estudos revisados, além de fazer parte do tratamento padrão brasileiro. Os estudos referentes ao tratamento de AI são heterogêneos, dificultando a comparação eficaz entre as publicações. São necessários ensaios clínicos controlados, randomizados e multicêntricos bem projetados para abordar adequadamente a questão da utilidade das abordagens utilizadas no Brasil. Ademais, terapias combinadas apresentam-se das mais diversas formas, sendo necessária evidências cumulativas que apoiam o uso de terapia antifúngica combinada na AI, pois elas ainda são conflitantes e de força moderada.
Invasive aspergillosis (IA) remains a fatal and difficult to treat infection in immunocompromised patients. The standard treatment is insufficient for these patients, often impairing their quality of life due to adverse effects, in addition to the extensive treatment time. Through a literature review using the base dates PubMed, Lilacs and MedLine, accepting only articles published from 2010 to 2020, and only those in Portuguese or English, with 23 articles selected, of which 7 were included in this review. There was a prevalence of treatments with voriconazole, used in six of the seven studies reviewed, in addition to being part of the standard Brazilian treatment. Studies regarding the treatment of IA are heterogeneous, making it difficult to compare effectively between publications. Well-designed controlled, randomized and multicenter clinical trials are needed to adequately address the issue of the usefulness of the approaches used in Brazil. In addition, combined therapies come in many different forms, requiringcumulative evidence to support the use of combined antifungal therapy in AI, as they are still conflicting and of moderate strength.