Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de hipogonadismo e seus fatores de risco em homens brasileiros com Diabetes Mellitus tipo 2, bem como testar a acurácia do diagnóstico laboratorial frente o questionário The Androgen Deficiency in Aging Males (ADAM) para o rastreamento inicial da deficiência de testosterona. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com 38 homens diabéticos tipo 2 entre janeiro e maio de 2023 na atenção primária utilizando os níveis plasmáticos de testosterona para detecção de hipogonadismo e o questionário ADAM comparativamente. Foram realizadas análises estatísticas de normalidade, correlação e associação. Todos os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: A pesquisa identificou uma prevalência de hipogonadismo de 47,1% entre os participantes. Fatores como idade avançada, IMC >30,0 kg/m2, circunferência abdominal aumentada e colesterol total elevado foram associados ao hipogonadismo em diabéticos tipo 2. O questionário ADAM teve acurácia modesta (41,2%) (apesar do padrão de resposta confiável dos participantes (alfa de Cronbach = 0,72). Conclusão: O hipogonadismo é comum em diabéticos tipo 2 e foi prevalente em quase metade dos participantes, estando associado a fatores de risco cardiovascular. O questionário ADAM teve um desempenho ruim na detecção de hipogonadismo neste grupo.
Objective: This study aimed to assess the prevalence of hypogonadism and its risk factors in Brazilian men with Diabetes Mellitus type 2, as well as testing the accuracy of laboratory diagnosis against The Androgen Deficiency in Aging Males (ADAM) questionnaire for the initial screening of testosterone deficiency. Methodology: A cross-sectional study was conducted with 38 type 2 diabetic men between January and May 2023 at the primary care using plasma testosterone levels for hypogonadism detection and the ADAM questionnaire comparatively. Statistical analyses were performed for normality, correlation, and association. All participants signed a free and informed consent form approved by the Ethics Committee. Results: The research identified a prevalence of hypogonadism of 47.1% among the participants. Factors such as advanced age, BMI >30.0 kg/m2, increased abdominal circumference, and high total cholesterol were associated with hypogonadism in type 2 diabetics. The ADAM questionnaire had modest accuracy (41.2%) (despite the participants' reliable response pattern (Cronbach`s alpha = 0.72). Conclusion: Hypogonadism is common in type 2 diabetics and was prevalent in almost half of the participants being associated to cardiovascular risk factors. The ADAM questionnaire had a poor performance in detecting hypogonadism in this group.
Objetivo: Este estudio tuvo como objetivo evaluar la prevalencia de hipogonadismo y sus factores de riesgo en hombres brasileños con diabetes mellitus tipo 2, así como probar la precisión del diagnóstico de laboratorio frente al cuestionario The Androgen Deficiency in Aging Males (ADAM) para el cribado inicial de la deficiencia de testosterona. Metodología: Se realizó un estudio transversal con 38 hombres diabéticos tipo 2 entre enero y mayo de 2023 en la atención primaria utilizando los niveles plasmáticos de testosterona para la detección de hipogonadismo y el cuestionario ADAM de forma comparativa. Se realizaron análisis estadísticos de normalidad, correlación y asociación. Todos los participantes firmaron un término de consentimiento libre e informado aprobado por el Comité de Ética. Resultados: La investigación identificó una prevalencia de hipogonadismo del 47,1% entre los participantes. Factores como edad avanzada, IMC >30,0 kg/m², circunferencia abdominal aumentada y colesterol total elevado se asociaron con el hipogonadismo en diabéticos tipo 2. El cuestionario ADAM tuvo una precisión modesta (41,2%) (a pesar del patrón de respuesta confiable de los participantes (alfa de Cronbach = 0,72). Conclusión: El hipogonadismo es común en diabéticos tipo 2 y fue prevalente en casi la mitad de los participantes, estando asociado a factores de riesgo cardiovascular. El cuestionario ADAM tuvo un desempeño pobre en la detección de hipogonadismo en este grupo.
