Objetivo: avaliar a dor e as diferenças desta avaliação com variáveis sociais, econômicas e clínicas em indivíduos com doença renal crônica. Métodos: estudo transversal, com 90 pacientes em clínicas de hemodiálise. Foram utilizados três instrumentos: clínico/sociodemográfico, a escala visual analógica de dor e o questionário de dor McGill. Utilizou-se os testes U de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. Resultados: o tipo de dor mais frequente foi a musculoesquelética (35,6%), classificada como moderada pela escala visual analógica de dor. No questionário de McGill, as categorias mais selecionadas foram sensoriais e afetivas, que caracterizam a dor como aguda e fina. Foram encontradas diferenças estatísticas significativas nas medianas da dor com renda familiar, fonte de renda, uso de analgésicos/anti-inflamatórios, uso de acupuntura e prejuízo do sono. Conclusão: a dor foi um resultado recorrente em várias regiões do corpo entre pacientes com insuficiência renal crônica.
Objective: to assess the pain and the differences of this assessment with social, economic and clinical variables in individuals with chronic kidney disease. Methods: cross-sectional study, with 90 patients with hemodialysis clinics. Three instruments were used clinical/sociodemographic, visual analogue pain scale and McGill pain questionnaire. Mann-Whitney and Kruskal-Wallis U tests were used. Results: the most frequent kind of pain was musculoskeletal (35.6%), which was classified as moderate by using the visual analogue pain scale. In McGill’s questionnaire, the most selected categories were sensory and affective, which characterize pain as acute and thin. Significant statistical differences in medians of pain were found with family income, source of income, use of analgesics/anti-inflammatories, use of acupuncture and impaired sleep. Conclusion: pain was a recurrent result in various regions of the body among patients with chronic renal failure.