ASSOCIAÇÃO DOS FATORES DEMOGRÁFICOS, CLÍNICOS E DO MANEJO TERAPÊUTICO NO DESFECHO DE PACIENTES SÉPTICOS ATENDIDOS EM UMA EMERGÊNCIA HOSPITALAR

Revista de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria - REUFSM

Endereço:
Av. Roraima, nº1000. Cidade Universitária. Centro de Ciências da Saúde - Prédio 26 (CCS), Sala 1307 - Camobi
Santa Maria / RS
97105900
Site: https://periodicos.ufsm.br/reufsm
Telefone: (55) 3220-9363
ISSN: 21797692
Editor Chefe: Cristiane Cardoso de Paula
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Irregular
Área de Estudo: Enfermagem

ASSOCIAÇÃO DOS FATORES DEMOGRÁFICOS, CLÍNICOS E DO MANEJO TERAPÊUTICO NO DESFECHO DE PACIENTES SÉPTICOS ATENDIDOS EM UMA EMERGÊNCIA HOSPITALAR

Ano: 2019 | Volume: 9 | Número: 0
Autores: Rayssa Thompson Duarte, Ana Paula Amestoy de Oliveira, Miriane Melo Silveira Moretti, Janete de Souza Urbanetto
Autor Correspondente: Rayssa Thompson Duarte | [email protected]

Palavras-chave: Sepse; Serviço hospitalar de emergência; Perfil de saúde; Enfermagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: identificar a associação dos aspectos demográficos, clínicos e do manejo terapêutico no desfecho dos pacientes diagnosticados com sepse em uma emergência hospitalar. Método: documental retrospectivo, 312 prontuários de pacientes sépticos, realizado análise descritiva, comparações de dados categóricos utilizaram-se os Testes de Qui quadrado ou Exato de Fisher, com correção de Monte Carlo. Resultados: idade média 65 (±17,66) anos, 51,3% eram mulheres, 52,6% hipertensos, 28,5% diabéticos, 27,2% cardiopatas, 74% diagnosticados com sepse 52,3% foco infeccioso pulmonar. Existe associação entre as variáveis demográficas e os desfechos (p<0,05). Histórico de acidente vascular encefálico, cirrose, cardiopatia e choque séptico associam-se ao óbito (p<0,05). Sinais de alerta e disfunções orgânicas avaliadas associam-se ao desfecho. Foco infeccioso (p=1) e taquicardia (p=0,823) não tem associação com desfecho nem com gravidade da sepse (p=0,120). Conclusão: há associação entre o perfil demográfico do paciente, comorbidades, disfunções orgânicas e manejo terapêutico, com a gravidade da sepse e o desfecho.



Resumo Inglês:

Aim: To identify the association of demographic, clinical and therapeutic management aspects with the outcome of patients diagnosed with sepsis in a hospital emergency. Method: retrospective documentary, 312 records of septic patients, descriptive analysis, comparisons of categorical data were used using Chi-square or Fisher's exact tests, with Monte Carlo correction. Results: mean age 65 (± 17.66) years, 51.3% were women, 52.6% hypertensive, 28.5% diabetic, 27.2% heart disease, 74% diagnosed with sepsis 52.3% infectious pulmonary focus. There is an association between demographic variables and outcomes (p <0.05). History of stroke, cirrhosis, heart disease, and septic shock are associated with death (p <0.05). Warning signs and organ dysfunction evaluated are associated with the outcome. Infectious focus (p = 1) and tachycardia (p = 0.823) has no association with outcome or severity of sepsis (p = 0.120). Conclusion: there is an association between patient demographic profile, comorbidities, organ dysfunction and therapeutic management, with sepsis severity and outcome.



Resumo Espanhol:

Objetivo: identificar la asociación de los aspectos demográficos, clínicos y terapeuticos en el resultado de pacientes diagnosticados con sepsis en una emergencia hospitalar. Método: documental retrospectivo, se utilizaron 312 registros de pacientes sépticos, análisis descriptivo, comparaciones de datos categóricos utilizando Chi-cuadrado o pruebas exactas de Fisher, con corrección de Monte Carlo. Resultados: edad media 65 (± 17.66) años, 51.3% eran mujeres, 52.6% hipertensos, 28.5% diabéticos, 27.2% enfermedades del corazón, 74% diagnosticados con sepsis 52.3% foco pulmonar infeccioso. Existe una asociación entre las variables demográficas y los resultados (p <0.05). Los antecedentes de accidente cerebrovascular, cirrosis, enfermedad cardíaca y shock séptico están asociados con la muerte (p <0.05). Las señales de advertencia y la disfunción orgánica evaluada están asociadas con el resultado. El foco infeccioso (p = 1) y la taquicardia (p = 0.823) no tienen asociación con el resultado o la gravedad de la sepsis (p = 0.120). Conclusión: existe una asociación entre el perfil demográfico del paciente, las comorbilidades, la disfunción orgánica y el tratamiento terapéutico, con la severidad y el resultado de la sepsis.