O presente trabalho é uma pesquisa quanti-qualitativa desenvolvida com alunos do Ensino Fundamental II de escolas específicas da rede pública da cidade de Rio Branco. Partindo desse pressuposto, temos por objetivo explicitar as concepções desses discentes acerca da palavra “África” e o reflexo de suas associações mediante escolhas de opções apresentadas em questionário e como suas escolhas refletem as nuances que perpassam o currículo da educação básica no que permeia a ausência ou presença das relações étnico-raciais. A justificativa está pautada na necessidade de ampliar o ensino de História da África para o rompimento de visões estereotipadas no âmbito escolar. Sendo assim, buscamos amparo teórico em Munanga (2015) no qual escreveu sobre o porquê de ensinar História da África e Pereira (2012) que inferiu sobre a descolonização das consciências para ampliação dos horizontes sobre a história social do povo brasileiro. Além disso, é no decorrer desta produção que também buscaremos compreender que o ensino sobre o continente é amparado na Lei 10.639/2003, e também, pelo fato de que o Brasil foi o maior receptor de negros - trazidos forçosamente do território além-mar nos processos diaspóricos do período colonial. Ademais, mediante a explanação dos dados, poderemos compreender o resultado de que muitos alunos ainda veem o continente como um lugar isolado e não civilizado, sendo então perceptível o reflexo do cenário educacional nestas instituições rio-branquenses acerca dos estudos sobre a riqueza histórica e conhecimento por parte dos alunos sobre África, no qual necessita ser ampliado para a diminuição da ignorância.
The present work is a quantitative and qualitative research developed with Elementary School II students from specific public schools in the city of Rio Branco. Based on this assumption, we aim to explain these students' conceptions about the word “Africa” and the reflection of their associations through choices of options presented in a questionnaire and how their choices reflect the nuances that permeate the basic education curriculum in which the absence permeates or presence of ethnic-racial relations. The justification is based on the need to expand the teaching of African history in order to break stereotyped visions in the school environment. Therefore, we sought a theoretical reference in Munanga (2015) in which he wrote about why he taught History of Africa and Pereira (2012) who inferred about the decolonization of consciences to broaden horizons about the social history of the Brazilian people. In addition, it is in the course of this production that we will also seek to understand that about the continent is supported by Law 10.639 / 2003, and also, by the fact that Brazil was the largest receiver of blacks - forcibly brought from overseas territory in the diasporic processes of the colonial period. In addition, by explaining the data, we will be able to understand the result that many students still see the continent as an isolated and uncivilized place, being then noticeable the reflection of the educational scenario in these Rio-Branquense institutions about the studies on the historical wealth and knowledge on the part of students about Africa, in which it needs to be expanded to reduce ignorance.