O presente trabalho reflete sobre questões, inquietações e estratégias de ensino reveladas durante a experiência do ensino emergencial remoto, provocada pela pandemia mundial da COVID-19, no contexto da disciplina Ateliê de Cenografia II, do Departamento de Cenografia da Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Em tempos tão desafiadores, a arte, com toda sua potência, possibilitou um movimento dialógico e de construção coletiva fortalecendo vínculos, escuta, criação e invenção. Afinal, o que podem gestos, muitas vezes mínimos, de atenção às singularidades e diferenças? O que pode uma relação de aprendizagem aberta aos encontros? O que podem os encontros?
The present work reflects on questions, concerns and teaching strategies revealed during the experience of remote emergency education, caused by the global pandemic of COVID-19, in the Stage Design II discipline, which is part of the curriculum of the Scenography Department of the School of Theater at the Federal University of the State of Rio de Janeiro. In such challenging times, art, with all its power, enabled a dialogic movement and collective construction, strengthening bonds, listening, creation and invention. After all, what can gestures, often minimal, of attention to singularities and differences do? What can a learning relationship that is open to encounters do? What can such encounters do?