O ser humano é dotado de sentimentos e emoções, o que o torna sensível ao sofrimento alheio. E o “ser enfermeiro” sente-se ainda mais desafiado, pois ele estará no papel de cuidador da pessoa que sofre. Diante desse contexto, pretendeuse com este estudo verificar as atitudes religiosas dos profissionais de enfermagem que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva frente ao paciente crítico. Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa, teve como objetivos caracterizar a amostra quanto ao sexo, faixa etária, categoria profissional, tempo de atuação e religião e avaliar como os profissionais de enfermagem lidam com as questões religiosas ou espirituais frente ao paciente crítico. A amostra constituiu-se por 10 profissionais de enfermagem sendo a maioria técnicos de enfermagem e todas do sexo feminino; estão em uma faixa etária de 24 a 44 anos de idade e a religião predominante é a evangélica. Através dos dados, foi possível identificar o perfil religioso dos participantes e as formas como enfrentam as situações consideradas difíceis frente ao paciente crítico. Ficou clara a correlação entre o grau de profundidade de atuação do profissional frente ao paciente que necessita de uma atenção maior e o envolvimento em práticas religiosas como forma de bem-estar para o profissional e o paciente.
The human being is endowed with feelings and emotions, which makes him sensitive to the suffering of others. And being a nurse feels even more challenged, as he will be in the role of caregiver for the person suffering. Given this context, the aim of this study was to verify the religious attitudes of nursing professionals who work in the intensive care unit towards critically ill patients. This is a descriptive exploratory study with quantitative approach, aimed to characterize the sample regarding gender, age, professional category, length of work and religion and to evaluate how nursing professionals deal with religious or spiritual issues in front of the patient. critical. The sample consisted of 10 nursing professionals, mostly nursing technicians and all female; they are in the 24-44 age group and the predominant religion is evangelical. Through the data, it was possible to identify the religious profile of the participants and the ways in which they face situations considered difficult in front of the critically ill patient. The correlation between the professional's depth of action towards the patient in need of greater attention and the involvement in religious practices as a form of well-being for the professional and the patient was clear.