Atividade antibacteriana in vitro da própolis testadas em cepas bacterianas padrão

Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública

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ISSN: 2358-4610
Editor Chefe: Sheila Rezler Wosiacki
Início Publicação: 30/09/2014
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Medicina Veterinária

Atividade antibacteriana in vitro da própolis testadas em cepas bacterianas padrão

Ano: 2014 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: SINHORINI, W.A.; BORDIN, J.T. ; VIGNOTO, V.K.C. ; CARDOZO, R.M. ; MARTINS, R.R.; WOSIACKI, S.R
Autor Correspondente: WOSIACKI, S.R | [email protected]

Palavras-chave: flavonoides, isolados bacterianos, própolis, sensibilidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Produto obtido das abelhas, a própolis, possui grande eficácia sobre agentes bacterianos patogênicos devido a
sua vasta composição, que inclui, como agente principal, os flavonoides. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
atividade antibacteriana in vitro da própolis frente a cepas bacterianas padrão. A ação antimicrobiana deste
composto foi testada através da diluição da própolis, comercialmente vendida, em Agar Muller Hinton, para
amostrar a percentagem em que o mesmo começa a fazer efeito inibitório a bactérias. Foram testados isolados
bacterianos padrão (Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, e Escherichia coli). Em algumas
concentrações, 0,1% para Streptococcus, 0,25% para S. aureus e 3% para Escherichia coli, os isolados tiveram
sensibilidade considerável ao extrato de própolis quando não ocorreu o crescimento de unidades formadoras de
colônia na placa após um período de 24 horas de incubação a 37ºC. Para controle, utilizaram-se meios de Agar
Muller Hinton com álcool, nas mesmas concentrações das de própolis. A eficácia antibacteriana da própolis foi
de 91% sobre a Streptococcus pyogenes; 80% sobre a Staphylococcus aureus e 61,6% sobre a Escherichia coli.
Concluiu-se, portanto que as bactérias Gram positivas são mais susceptíveis a ação antibacteriana da própolis o
que provavelmente, deve-se aos flavonoides, ácidos e ésteres aromáticos presentes na resina, que atuariam sobre
a estrutura bacteriana da parede celular desses micro-organismos, através de um mecanismo de ação ainda não
elucidado.