Atividade antimicrobiana de extratos de Ilex paraguariensis

Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção

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ISSN: 2238-3360
Editor Chefe: Lia Gonçalves Possuelo
Início Publicação: 30/11/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Saúde coletiva

Atividade antimicrobiana de extratos de Ilex paraguariensis

Ano: 2016 | Volume: 6 | Número: Suplemento
Autores: J. O. Penteado, L. M. Volcão, D. F. Ramos, F. M. Silva-Júnior, A. L. Muccillo-Baisch
Autor Correspondente: J. O. Penteado | [email protected]

Palavras-chave: ilex paraguariensis, bactérias, produtos naturais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A Ilex paraguariensis St. Hilaire é conhecida popularmente como mate ou erva-mate, consumida popularmente no sul do Brasil, Paraguai e Argentina. Estudos têm evidenciado atividades bioativas da Ilex paraguariensis, como a atividade antioxidante, antinflamatória, diurética, digestiva, cicatricial e estimulante, conferindo um potencial terapêutico à mesma. Tais atividades bioativas da Ilex paraguariensis podem estar relacionadas com os compostos presentes na planta. Como exemplo a presença de polifenóis, flavonoides, xantinas, aminoácidos, vitaminas e minerais. Devido às informações contraditórias sobre os compostos das plantas que contribuem para a atividade antimicrobiana, o presente trabalho teve por objetivo determinar o potencial antimicrobiano dos extratos hexânico, metanólico e aquoso de Ilex paraguariensis, frente as bactérias gram-positivas e gram-negativas. METODOLOGIA: Para avaliação da atividade antimicrobiana foi realizada a técnica de microdiluição em caldo, frente às cepas Staphylococcus aureus (ATCC 12598), Klebsiella pneumoniae (ATCC 700603), Acinetobacter baumannii (ATCC 19606) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC 15442). RESULTADOS: A atividade antimicrobiana de Ilex paraguariensis foi demonstrada pelo extrato hexânico e aquoso nos quais apresentaram atividade antimicrobiana frente a todos os microrganismos estudados. Sendo que, a melhor inibição para o extrato aquoso CMI = 25 µg/mL foi frente ao Staphylococcus aureus, enquanto para o extrato hexanico a CMI 100 µg/mL para a Acinetobacter baumannii. CONCLUSÃO: Portanto, a Ilex paraguariensis é uma fonte de pesquisa para novos agentes antimicrobianos naturais. Estes extratos são possíveis candidatos cuja atividade antimicrobiana poderá contribuir para o tratamento de doenças infecciosas causadas tanto por bactérias gram-positivas quanto negativas.