O vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foi inicialmente identificado em Bangkok em 1958 e chegou ao Brasil em 2014, causando preocupação devido aos seus sintomas de longa duração, como febre e dor poliarticular intensa. Estes sintomas podem evoluir para uma fase crônica, causando dor e rigidez articular persistentes, afetando a qualidade de vida. O tratamento atual baseia-se predominantemente em anti-inflamatórios não esteroides (AINES). Contudo, evidências recentes indicam que abordagens não farmacológicas, como exercícios resistidos e hidroterapia, são eficazes na melhoria da funcionalidade e alívio da dor em pacientes crônicos. Considerando a falta de atenção à Chikungunya como uma doença tropical negligenciada, é essencial que se dê ênfase a tratamentos integrados e se desenvolvam políticas públicas que incorporam terapias não farmacológicas.