O artigo discorre sobre a trajetória da política social brasileira de 1930 a 1960, com foco na previdência social, que nasce segundo um formato corporativo, fragmentado e contencionista, para afirmar-se como estrutura pródiga de benefícios no final do período. Tal trajetória é analisada a partir preferências e coalizões efetuadas pelo Estado, os trabalhadores e os empresários, que têm sua atuação e escolhas afetadas pela forma de inserção do Brasil na economia mundial, pelo o regime político vigente e pela natureza da presença política dos trabalhadores.