Atresia tricúspide diagnosticada em fase pré-escolar: relato de caso

Residência Pediátrica

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ISSN: 22366814
Editor Chefe: Clemax Couto Sant'Anna, Marilene Crispino Santos
Início Publicação: 30/04/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Atresia tricúspide diagnosticada em fase pré-escolar: relato de caso

Ano: 2024 | Volume: 14 | Número: 3
Autores: Rebeca Holanda Nunes; Sônia Maria Cavalcante da Rocha; Nabel Anderson de Lencaster Saldanha da Cunha; Genivalda de Medeiros Barros; Mylene Arrais dos Santos; Amanda Carneiro Donato; Henrique Lobo Saraiva Barros; Viviane Portela Queiroz; Aluisio Kennedy de Sousa Filho
Autor Correspondente: Rebeca Holanda Nunes | [email protected]

Palavras-chave: Atresia tricúspide, Cardiopatias, Cuidado da criança

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

INTRODUÇÃO: Cardiopatias congênitas são enfermidades não transmissíveis de alta incidência na população pediátrica, com espectro de gravidade variável. A suspeita do diagnóstico de cardiopatias congênitas começa desde o período intraútero.
RELATO DE CASO: Criança foi diagnosticada aos três anos e nove meses com cardiopatia congênita complexa. Não realizou teste do coraçãozinho na maternidade, não fez acompanhamento de puericultura e, quando apresentou sintomatologia cardíaca, foi avaliada por profissionais sem experiência com crianças.
DISCUSSÃO: Evidencia-se que todo o contexto socioeconômico influenciou para o atraso no diagnóstico. Além disso, o seguimento pediátrico por profissionais não capacitados pode acarretar condutas errôneas, prejudicando o paciente.
CONCLUSÃO: A falha na atenção básica pode atrasar a terapêutica, prolongando tempo de sintomatologia, além de aumentar o risco de morbimortalidade na população pediátrica, com riscos ainda não mensurados.



Resumo Inglês:

INTRODUCTION: Congenital heart diseases are non-communicable diseases of high incidence in the pediatric population, with variable severity spectrum. The suspicion of congenital heart disease diagnosis begins in the intrauterine period.
CASE REPORT: A child was diagnosed at three years and nine months of age with complex congenital heart disease. He did not undergo the heart test in the maternity hospital, was not followed-up during childcare, and when he presented cardiac symptoms, he was evaluated by professionals with no experience with children.
DISCUSSION: It is evident that the whole socioeconomic context influenced the delay in diagnosis. In addition, pediatric follow-up by untrained professionals may lead to misconduct, harming the patient.
CONCLUSION: The failure of primary care can delay therapy, prolonging symptoms and increasing the risk of morbidity and mortality in the pediatric population, with risks that have not yet been measured.