O processo crescente de envelhecimento do idoso no Brasil vem repercutindo sobre os serviços de assistência em saúde. As práticas assistenciais estão voltadas para os cuidados e a atenção a esse grupo etário, uma vez que suas caracterÃsticas fÃsicas, biológicas e sua forma de viver em sociedade repercutem na multidimensionalidade de sua saúde. Considerando que a maioria das intervenções em saúde envolve o uso de medicamentos e que os idosos constituem o grupo etário mais medicamentado, este uso pode ser determinante para a obtenção de menor ou maior resultado do tratamento no idoso. O objetivo deste estudo é conhecer os benefÃcios da atuação do farmacêutico que propiciem a promoção e restauração da saúde dos pacientes idosos que fazem uso de polimedicação. O material que constitui essa reflexão foi reunido e organizado através de levantamento de dados, entre os autores e estudiosos da profissão farmacêutica e outros profissionais da saúde, por meio de fontes bibliográficas impressas e eletrônicas, que evidenciam os cuidados farmacêuticos e a saúde do idoso. Devido à s graves implicações do uso de medicamentos no idoso, estratégias precisam ser usadas para aumentar os efeitos terapêuticos e evitar danos. A avaliação cuidadosa da necessidade da medicação pelo profissional de cuidados de saúde é a primeira etapa. Uma vez decidida, é necessária a análise do atual regime medicamentoso da pessoa e da doença para evitar as interações de drogas, interações droga-doença e respostas adversas. Os cuidados farmacêuticos são fundamentais para reduzir os gastos do governo com a saúde pública, para desafogar a assistência médica e melhorar a compreensão do uso adequado de drogas por parte dos pacientes. O provedor desses cuidados farmacêuticos é o farmacêutico, que é capaz de melhorar a eficácia do tratamento, não só através do medicamento, mas pela força da atenção que ele presta aos pacientes.