Objetivo: identificar a atuação dos agentes comunitários de saúde diante a violência infantil. Método: estudo exploratório de abordagem qualitativa desenvolvido nos distritos sanitários 2 e 3 de uma cidade de Minas Gerais. Participaram os Agentes Comunitários de Saúde que responderam a um questionário semiestruturado, cujos dados foram analisados utilizando a análise temática. Resultados: constatou-se que a maioria dos Agentes Comunitários de Saúde atua na identificação da violência infantil por meio de visitas domiciliares e, após, relatam o caso para os profissionais da Estratégia de Saúde da Família. Conclusão: faz-se necessário sistematizar o fluxo de atendimento de casos de violência infantil com a inclusão dos agentes comunitários que têm participação ativa na saúde da família.
Objective: To identify the role of community health workers in dealing with child violence. Method: an exploratory study with a qualitative approach was carried out in health districts 2 and 3 of a city in Minas Gerais. The participants were Community Health Agents who answered a semi-structured questionnaire and whose data was analyzed using thematic analysis. Results: most of the Community Health Agents identify child violence through home visits and then report the case to Family Health Strategy professionals. Conclusion: it is necessary to systematize the flow of care for cases of child violence, including community health workers who play an active role in family health.
Objetivo: analizar las acciones de los agentes comunitarios de salud frente a la violencia infantil. Método: se trata de un estudio exploratorio con enfoque mixto que se desarrolló en los distritos de salud 2 y 3 de una ciudad de Minas Gerais. Los Agentes Comunitarios de Salud participaron y respondieron a un cuestionario semiestructurado, cuyos datos fueron analizados mediante estadística descriptiva y análisis temático. Resultados: se encontró que la mayoría de los Agentes Comunitarios de Salud son del sexo femenino, con un período de experiencia profesional de 6 meses a 5 años y refieren que en las microáreas predominan las personas mayores. Conclusión: se evidenció que los Agentes Comunitarios de Salud son capaces de identificar signos físicos y comportamientos de los niños víctimas de violencia infantil, especialmente durante las visitas domiciliarias, pero se limitan a denunciar los casos a los profesionales de la Estrategia Salud de la Familia.