Este artigo desenvolve uma argumentação a respeito da atualidade do filme A vida de Brian, realizado pela trupe britânica Monty Python em 1979. Mais de 30 anos depois, a obra permanece contundente em sua sátira acerca do fanatismo, seja ele religioso ou polÃtico. Também se discutem as repercussões e a polêmica levantada pelo filme à época de seu lançamento e que, curiosamente, ainda se repetem quando de novas exibições. Finalmente, o artigo discute a estrutura narrativa do filme, apontando um equilÃbrio entre duas matrizes da narrativa cômica no cinema: aquela mais episódica, calcada em esquetes ou piadas, e uma outra mais clássica, baseada em uma intriga bem amarrada.