AUDIOVISUALIDADES E PRODUÇÃO SOCIAL DAS MASCULINIDADES: GÊNEROS-CORPOS-SEXUALIDADES ENCENADAS NOS COTIDIANOS DAS SALAS DE AULA

Periferia

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ISSN: 19849540
Editor Chefe: Ivan Amaro e Dilton Ribeiro Couto Junior
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

AUDIOVISUALIDADES E PRODUÇÃO SOCIAL DAS MASCULINIDADES: GÊNEROS-CORPOS-SEXUALIDADES ENCENADAS NOS COTIDIANOS DAS SALAS DE AULA

Ano: 2017 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: Leonardo Nolasco-Silva, Bruno Rossato
Autor Correspondente: Leonardo Nolasco-Silva | [email protected]

Palavras-chave: masculinidades; audiovisualidades; cotidiano escolar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste texto pensamos a potência das audiovisualidades como dispositivos pedagógicos atuantes no dentrofora das salas de aula. Partimos da compreensão que a formação se dá em redes de significação e subjetividades, não redutíveis à experiência escolar/acadêmica. Como recorte, discutiremos as apropriações que os praticantes das nossas salas de aula fazem dos personagens-heróis de desenhos animados e de uma série de TV, concebendo o audiovisual como tecnologia social participante da produção simbólica dos corpos e dos comportamentos. Estas narrativas – que são disparadoras de subjetivação – servirão de linha para os nossos pespontos teóricos sobre a construção social das masculinidades, tema que atravessa os cotidianos da educação formal ainda de maneira muito tímida. De que modo as encenações do masculino presentes nessas produções atravessam os estudantes e potencializam discursos sobre as masculinidades? Que pistas o consumo destes audiovisuais oferecem para pensarmos juntos as (des)construções de gênero nos cotidianos da escola e da universidade? Como esses disparadores e as conversas tecidas a partir deles nos ajudam a pensar o currículo?



Resumo Inglês:

In this text we think of the power of audiovisualities as pedagogical devices within/outside the classroom. We start from the understanding that the formation takes place in networks of signification and subjectivities, not reducible to the scholastic / academic experience. As a focus, we will discuss the appropriations that the practitioners of our classrooms make of the cartoon and TV series characters-heroes  designing the audiovisual as a social technology that participates in the symbolic production of bodies and behaviors. These narratives - which are triggers of subjectivation - will serve as a line for our theoretical points of view on the social construction of masculinities, a theme that crosses the everyday of formal education in a very timid way. In what way do the male plays present in these productions cross students and potentialize discourses on masculinities? What clues to the use of these audiovisualities allow us to think together the (dis) constructions of gender in the daily life of the school and the university? How do these triggers and the conversations woven from them help us think about the curriculum?