Augustine’s anti-ideological political realism in De Civitate Dei

Atualidade Teológica

Endereço:
Rua Marquês de São Vicente, 225 - Departamento de Teologia - PUC-Rio - Gávea
Rio de Janeiro / RJ
22451-900
Site: http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/rev_ateo.php?strSecao=INDEX
Telefone: (21) 3527-1974
ISSN: 16763742
Editor Chefe: André Luiz Rodrigues da Silva
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

Augustine’s anti-ideological political realism in De Civitate Dei

Ano: 2020 | Volume: 24 | Número: 66
Autores: Davi Chang Ribeiro Lin
Autor Correspondente: D. C. R. Lin | [email protected]

Palavras-chave: Augustine of Hippo, Politics, Love, The City of God, Idolatry.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A obra De Civitate Dei, ou A Cidade de Deus, escrita por Agostinho de Hipona entre (413-427), expressa um realismo político que faz do amor a subversão de projetos ideológicos de poder. Amores desordenados tendem à idolatria que, por sua vez, estimula a ideologia política; mas a política agostiniana dos afetos carrega uma crítica intrínseca à lógica da dominação. O contexto de como o amor subverte as pretensões ao poder será discutido em três partes principais. Em primeiro lugar, De Civitate Dei constrói um argumento que retira a idealização do Império Romano, visto que o declínio de Roma é consequência de sua busca pela vanglória e desejo de dominar. Em segundo lugar, como essa sociedade politeísta idólatra está fadada à escravização de seu orgulho, Agostinho encoraja seus leitores a amarem a Deus e sua cidade eterna. Em terceiro lugar, visto que Agostinho desconstrói o patriotismo romano e questiona suas idolatrias, deve-se pensar na relevância da visão agostiniana para a desidealização das ideologias políticas contemporâneas. Ao associar a idolatria à libido dominandi, e ao criticar a violência e a dinâmica de dominação e escravização que fundaram a civitas terrena, Agostinho descarta as atrações ideológicas e teocráticas que surgem ao atribuir um papel messiânico à política



Resumo Inglês:

Augustine’s De Civitate Dei, or The City of God, written between (413- 427), expresses a political realism that makes love the subversion of ideological projects of power. Disordered loves tend to idolatry which stimulates political ideology; but the Augustinian politics of the affections carries an intrinsic critique to this logic of domination. The motif of how love subverts pretenses to power will be discussed through three main parts. Firstly, De Civitate Dei builds an argument that deglamorizes the Roman Empire, arguing that Rome’s decline is due to their pursuit for vainglory and lust for domination. Secondly, since this idolatrous polytheistic society is bound to enslavement to its pride, Augustine presses his readers to love God and his eternal city. Thirdly, as Augustine deconstructs Roman patriotism and questions its idolatries, one must think on the relevance of the Augustinian vision to the deglamorization of contemporary political ideologies. By associating idolatry with the libido dominandi, the lust to dominate, and by criticizing the violence and the dynamics of domination and enslavement which founded the civitas terrena, Augustine discards ideological and theocratic attractions that rise from assigning a messianic role to politics.