AS AULAS RÉGIAS E OS SALÁRIOS DOS PROFESSORES NO PERÍODO DE REORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS (MINAS GERAIS, 1795-1800)

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ISSN: 1984-767X
Editor Chefe: Rangel Cerceau Netto
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

AS AULAS RÉGIAS E OS SALÁRIOS DOS PROFESSORES NO PERÍODO DE REORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS (MINAS GERAIS, 1795-1800)

Ano: 2012 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: C. C. Oliveira, S. C. Margoti, C. C. Morais
Autor Correspondente: C. C. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Aulas régias, Reorganização dos estudos, Salários de professores.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em 1777 D. Maria I assumiu o trono de Portugal. Todavia, a rainha fora afastada do poder por se encontrar em um estado de insanidade mental e, durante a regência de seu filho D. João, iniciada em 1792, suas determinações sofreram uma inflexão. Sob um contexto de crise econômica, houve uma tentativa de reorganização das escolas, baseada em um processo de centralização administrativa. A partir deste contexto é que analisamos os temas discutidos neste artigo: a disseminação das aulas régias na Capitania de Minas Gerais e os salários dos professores. Para tanto, tomamos como fontes de pesquisa documentos oficiais, produzidos entre 1795 e 1800. Identificamos as aulas de Primeiras Letras e de Gramática Latina como as mais numerosas e, ainda, que nem sempre as escolas oficialmente autorizadas funcionavam. Os valores dos salários dos mestres eram diferenciados conforme a especialidade ensinada: Filosofia (460$000 réis anuais), Retórica (440$000), Gramática Latina (400$000) e Primeiras Letras (150$000). No final do século XVIII, havia professores que não recebiam os salários integralmente e muitos que não recebiam absolutamente nada há anos. Os professores de Primeiras Letras eram os que possuíam salários atrasados com maior frequência e, mesmo assim, continuavam a exercer suas atividades.