AURICULOTHERAPY FOR SLEEP BRUXISM IN CHILDREN: A SERIES OF CASES

Revista Científica do CRO-RJ / Rio de Janeiro Dental Journal

Endereço:
Rua Araújo Porto Alegre, 70 - 3º - Biblioteca, 4º e 5º - Centro
Rio de Janeiro / RJ
20.030-015
Site: http://revcientifica.cro-rj.org.br/index.php/revista/index
Telefone: (21) 3505-7606
ISSN: 1518-5249
Editor Chefe: Lucianne Cople Maia / Andréa Fonseca-Gonçalves
Início Publicação: 02/04/2018
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Odontologia

AURICULOTHERAPY FOR SLEEP BRUXISM IN CHILDREN: A SERIES OF CASES

Ano: 2020 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Bruna Scheffelmeier, Bruna Mello de Moraes, Joyce Duarte, Fabian Calixto Fraiz, Juliana Feltrin de Souza
Autor Correspondente: Juliana Feltrin de Souza | [email protected]

Palavras-chave: Doenças Estomatognáticas, Doenças Dentárias, Bruxismo, Criança, Odontopediatria, Bruxismo do Sono, Auriculoterapia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: Bruxismo do sono é definido como um comportamento que causa atividades musculares durante o sono. Na infância, leva a consequências que podem variar de desgaste dentário na dentição decídua a sintomas de disfunção temporomandibular. Não há estudos que demonstrem melhora de casos de crianças com bruxismo do sono durante e após tratamento com auriculoterapia. Objetivo: portanto, esta série de casos visou avaliar o efeito da auriculoterapia em crianças apresentando este quadro. Métodos: Doze pacientes foram inclusos neste estudo, com a media de idade de 6,9. O diagnóstico foi avaliado pela pergunta “Seu filho range os dentes quando dorme?”. O tratamento foi executado por um especialista em acupuntura de forma padronizada. A terapia foi feita por três semanas e o efeito foi avaliado através de um diário do sono, no qual os pais anotavam se a criança rangeu os dentes enquanto dormia antes (baseline) e durante a terapia (T1 a T3). Bruxismo do sono foi categorizado como presença ou ausência de ranger de dentes e a frequência variou de 0 a 7 (baseline), 0 a 5 (T1), 0 a 7 (T2) e 0 a 4 (T3) entre os pacientes. A intensidade foi comparada de acordo com os períodos pelo teste-T pareado ( =0,05). Resultados: Foi observado que a frequência de relatos diminuiu significativamente de baseline a T3. Conclusão: Estes resultados sugerem que auriculoterapia pode ser uma terapia alternativa para o bruxismo do sono na infância, uma vez que demonstrou reduzir sua frequência neste estudo, embora os pacientes possam apresentar efeitos diferentes devido a variabilidade biológica.



Resumo Inglês:

Introduction: Sleep bruxism is defined as a behavior that causes masticatory muscle activities during sleep. Sleep bruxism in childhood leads to consequences, which may vary from teeth wear in deciduous dentition to temporomandibular disfunction symptoms. There’s no data that demonstrates improvement of children with sleep bruxism during and after auricular acupuncture treatment. Objective: Therefore, this case report series aimed to evaluate the effect of auriculotherapy on children presenting sleep bruxism. Methods: Twelve patients were included in this study, in the mean age of 6,9. The diagnosis was evaluated by the question: “Does your kid grind their teeth while sleeping?”. Treatment was performed by an acupuncture specialist in a standardized way. The therapy was given for three weeks and the effect was evaluated through a sleep diary, in which the parents noted whether or not their child grinded teeth while sleeping before (baseline) and during therapy (T1 to T3). Sleep bruxism was categorized as presence or absence of nocturnal teeth grinding and the frequency varied from 0 to 7 (baseline), 0 to 5 (T1), 0 to 7 (T2) and 0 to 4 (T3) between patients. The intensity of the reported sleep bruxism was compared according to the periods by pared T-test ( =0.05). Results: It was observed that the frequency of reports decreased significantly from baseline to T3. Conclusion: These results suggest that ear acupuncture may be an alternative therapy for sleep bruxism in childhood, once it demonstrated to reduce its frequency in this study, although patients may present different effects to therapy due to biological variability.