AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE DE AGRICULTORES FAMILIARES RESIDENTES EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS

Revista Paranaense de Enfermagem

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ISSN: 2596-0342
Editor Chefe: Mayckel da Silva Barreto
Início Publicação: 01/03/2018
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem

AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE DE AGRICULTORES FAMILIARES RESIDENTES EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Gisele Aparecida Dias Carneiro, Magda do Carmo Parajára, Cínthia Ribeiro Teodoro, Adriana Lúcia Meireles
Autor Correspondente: Gisele Aparecida Dias Carneiro, Magda do Carmo Parajára, Cínthia Ribeiro Teodoro, Adriana Lúcia Meireles | [email protected]

Palavras-chave: Autoavaliação; Saúde da População Rural; Saúde do Trabalhador; Morbidade; Fatores de Risco.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Investigar a autoavaliação de saúde de agricultores familiares. Métodos: Estudo transversal com 63 agricultores familiares residentes em uma cidade de Minas Gerais. Utilizou-se instrumento de coleta de dados e foi realizada avaliação antropométrica. A variável desfecho foi a autoavaliação de saúde, categorizada em boa (muito boa e boa) e ruim (regular, ruim e muito ruim). As variáveis explicativas avaliadas foram características sociodemográficas, consumo alimentar e condição de saúde. Aplicou-se o teste Qui-quadrado de Pearson para verificar as relações das variáveis explicativas com a autoavaliação de saúde. Resultados: A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 27,0%. Relacionaram-se à autoavaliação de saúde: sexo (p=0,004), consumo de alimentos ultraprocessados (p=0,015), realização de refeições na frente da televisão (p=0,001), presença de morbidade referida (p=0,007), adoecimento recente (p=0,001) e busca por atendimento médico recente (p=0,001). Conclusão: Aproximadamente um quarto dos agricultores familiares autoavaliaram a saúde como ruim. A autoavaliação de saúde pode ser influenciada por condições como sexo, consumo de alimentos ultraprocessados, realização de refeições em frente à televisão, morbidade referida, adoecimento recente e busca por atendimento médico recente. Necessária se faz a interlocução e alcance das políticas públicas que promovam o fortalecimento e saúde desta população.
 



Resumo Inglês:

Objective: To investigate family farmers' self-rated health. Methods: This cross-sectional study included 63 family farmers who lived in a city in Minas Gerais. A data collection instrument was used, and anthropometric assessments were performed. The outcome variable was self-rated health, which could be categorized as good (very good and good) or poor (fair, poor, and very poor). The explanatory variables evaluated were sociodemographic characteristics, food consumption, and health status. Pearson's chi-square tests were carried out to verify the relationships between explanatory variables and self-rated health. Results: The prevalence of poor self-rated health was 27.0%. The following variables were related to self-rated health: sex (p=0.004), consumption of ultra-processed foods (p=0.015), eating meals in front of the television (p=0.001), presence of reported morbidity (p=0.007), recent illness (p=0.001), and recent seeking of medical care (p=0.001). Conclusion: Approximately a quarter of the family farmers rated their health as poor. Self-rated health can be influenced by conditions such as sex, consumption of ultra-processed foods, eating meals in front of the television, reported morbidity, recent illness, and recent seeking of medical care. It is necessary to formulate public policies to strengthen and promote the health of this population.



Resumo Espanhol:

Objetivo: Investigar la autoevaluación de la salud de agricultores familiares. Métodos: Estudio transversal con 63 agricultores familiares residentes en una ciudad de Minas Gerais (Brasil). Se utilizó un instrumento de recogida de datos y se realizó una evaluación antropométrica. La variable de resultado fue la autoevaluación de la salud, categorizada como buena (muy buena y buena) y mala (regular, mala y muy mala). Las variables explicativas evaluadas fueron características sociodemográficas, consumo de alimentos y estado de salud. Se aplicó la prueba de chi-cuadrado de Pearson para verificar las relaciones entre las variables explicativas y la salud autoevaluada. Resultados: La prevalencia de mala salud autoevaluada fue del 27,0%. Relacionado con la salud autoevaluada: sexo (p=0,004), consumo de alimentos ultraprocesados (p=0,015), ingesta de alimentos frente al televisor (p= 0,001), presencia de morbilidad reportada (p=0,007), enfermedad reciente (p=0,001) y buscar atención médica reciente (p=0,001). Conclusión: Aproximadamente una cuarta parte de los agricultores familiares calificaron la salud como mala. La salud autoevaluada puede verse influenciada por condiciones como el sexo, el consumo de alimentos ultraprocesados, comer frente al televisor, morbilidad referida, enfermedad reciente y buscar atención médica reciente. Es necesario dialogar y llegar a políticas públicas que promuevan el fortalecimiento y la salud de esta población.