AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO DISTRITO FEDERAL

Revista Ciências e Odontologia

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ISSN: 2527-0214
Editor Chefe: Ricardo Fabris Paulin
Início Publicação: 14/06/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO DISTRITO FEDERAL

Ano: 2019 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: G. Y. SANTOS, C. M. PEREIRA
Autor Correspondente: C. M. PEREIRA | [email protected]

Palavras-chave: academics, self medication, medication use

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: a automedicação é um procedimento
caracterizado fundamentalmente
pela iniciativa do paciente ou de seu responsável
em obter e utilizar um produto
que acredita que lhe trará benefícios no
tratamento de doenças ou alívio de sintomas.
Profissionais da área de saúde como
Cirurgiões-Dentistas e Enfermeiros compõem
as classes profissionais que podem
e devem orientar, administrar e prescrever
medicações aos seus pacientes. Deste
modo, acredita-se que estes indivíduos, em
decorrência de seus deveres, são profissionais
que conhecem, entendem e estudam
de forma exaustiva as medicações. Materiais
e Métodos : com base nisto, foi realizado
uma pesquisa entre os acadêmicos
do curso de odontologia e de enfermagem
das Faculdades Icesp, Brasília, por meio de
um questionário individual com o objetivo de
avaliar o conhecimento destes acadêmicos
sobre automedicação. Foi realizado um estudo
descritivo, utilizando como instrumento
de coleta de dados um questionário contendo
questões objetivas e subjetivas, aplicados
aos acadêmicos do 3º ao 6º período
dos cursos de Odontologia e Enfermagem.
Resultados-Discussão-Conclusão: o índice
da automedicação nos graduandos de
odontologia e de enfermagem foi considerado
alto. Uma justificativa deve-se ao fato de
os mesmos terem em sua grade curricular
disciplinas de farmacologia e consequentemente
terem confiança nos seus conhecimentos
adquiridos. Com estes resultados
fica evidente que, independente do conhecimento
do indivíduo, leigo ou profissional
teoricamente capacitado para prescrição,
este hábito se perpetua. Fato este extremamente
preocupante, pois se o próprio profissional que deveria educar e coibir esta
prática é um habitual utilizador, a extrapolação
destes resultados para a população
leiga torna-se algo provável. Desta forma,
torna-se mais difícil almejarmos para o futuro
a inibição e a diminuição desta prática
tão maléfica a saúde.



Resumo Inglês:

Introduction: Self-medication is a procedure
characterized primarily by the initiative
of the patient, or their guardian, to obtain or
produce and use a product that they believe
will benefit them in treating disease or
relieving symptoms. Healthcare professionals
such as dental surgeons and nurses
make up the professional classes that can
and should guide, administer and prescribe medications to their patients. Thus, it is
believed that these individuals, as a result
of their duties, are professionals who know,
understand and study medications extensively.
Objective: Based on this, a survey
was conducted among the students of the
dentistry and nursing course at Faculties
Icesp, Brasilia, by means of an individual
questionnaire with the objective of evaluating
their knowledge about self-medication.
Materials and Methods: A descriptive study
was conducted, using as a data collection
instrument a questionnaire containing
objective and subjective questions, applied
to students from the 3rd to the 6th period of
the Dentistry and Nursing courses. Results-
Discussion-Conclusion: the self-medication
rate in dentistry and nursing students
was considered high. One justification is
due to the fact that they have in their curriculum
grade disciplines of pharmacology
and consequently have confidence in their
acquired knowledge. With these results it is
evident that, regardless of the knowledge of
the individual, layman or professional theoretically
qualified for prescription, this habit
is perpetuated. This is extremely worrying,
because if the professional who should educate
and curb this practice is a habitual user,
the extrapolation of these results to the lay
population is likely. This makes it more difficult for us to hope for the future to inhibit and
diminish this practice so harmful to health.