O estudo discute os princÃpios da autonomia e da beneficência. Estabelece relação
entre os dois conceitos mediante levantamento bibliográfico, cuja proposta é pontuar a
evolução histórica da ética médica, da era hipocrática aos dias atuais. Diante das novas
perspectivas éticas, bioéticas e morais surgidas na contemporaneidade, a discussão aponta
que o modelo de decisão médica baseado no respeito à autonomia parece ser o ideal, apesar
de sua difÃcil articulação com os parâmetros clássicos que orientam a relação médico-paciente,
como ressalta a literatura nacional e internacional. Conclui considerando que se vive uma
situação de transição paradigmática, na qual o modelo vigente vem deixando de fornecer
respostas efetivas e seu substituto ainda não está totalmente estabelecido, sugerindo a
adoção de estratégias para fomentar a discussão dentro dos órgãos de formação médica,
primando pela autonomia do paciente.