Avaliação cefalométrica das alterações dentoesqueléticas de jovens com má oclusão de Classe I e II, tratados ortodonticamente com extração de quatro primeiros pré-molares

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Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

Avaliação cefalométrica das alterações dentoesqueléticas de jovens com má oclusão de Classe I e II, tratados ortodonticamente com extração de quatro primeiros pré-molares

Ano: 2009 | Volume: 11 | Número: 4
Autores: M. R. Almeida, A. C. C. F. Conti, M. M. S. Enoki, R. R. Almeida, P. V. P. Oltramari-Navarro, R. L. Navarro, G. F. Oliveira,S. M. Maciel
Autor Correspondente: M. R. Almeida | [email protected]

Palavras-chave: má oclusão, tratamento ortodôntico, dimensão vertical

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se avaliar cefalometricamente as alterações ocorridas após o tratamento ortodôntico com extrações dos quatro primeiros pré-molares, em jovens com má oclusão de Classe I e II de Angle. A amostra constituiu-se 54 telerradiografias de 27 jovens, sendo 16 jovens do gênero feminino e 11 jovens do masculino, com idade média inicial de 13a 4m. Foram avaliadas grandezas cefalométricas dentoesqueléticas antes e após o tratamento ortodôntico, que durou em média 3 anos 1 mês. Os resultados demonstraram uma diminuição estatisticamente significante para a medida SNA, sendo que o mesmo não foi observado em relação à mandíbula, que não apresentou alterações estatisticamente significantes. No entanto, a relação maxilomandibular apresentou melhora significante. As grandezas cefalométricas SNGoGn, BaNaPtgn, AFP/AFA não sofreram alteração significante. Em contrapartida, as grandezas referentes às dimensões verticais como AFAI, AFA (N-Me) e AFP (S-Go) apresentaram aumento estatisticamente significante. Em relação aos dentes, observou-se extrusão e mesialização dos molares superiores e inferiores, assim como os incisivos superiores e inferiores apresentaram movimento para lingual. Foi possível concluir que o tratamento ortodôntico realizado com extração de pré-molares contribuiu para um aumento da dimensão vertical, fato esse que não justifica a adoção de tal procedimento com objetivo de controlar ou diminuir a altura facial dos pacientes.