AVALIAÇÃO DA COBERTURA FLORESTAL NA PAISAGEM DE MATA ATLÂNTICA NO ANO DE 2010, NA REGIÃO DE OURO PRETO – MG

Cerne

Endereço:
Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037
Lavras / MG
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Site: http://www.dcf.ufla.br/cerne
Telefone: (35) 3829-1706
ISSN: 1047760
Editor Chefe: Gilvano Ebling Brondani
Início Publicação: 31/05/1994
Periodicidade: Trimestral

AVALIAÇÃO DA COBERTURA FLORESTAL NA PAISAGEM DE MATA ATLÂNTICA NO ANO DE 2010, NA REGIÃO DE OURO PRETO – MG

Ano: 2015 | Volume: 21 | Número: 2
Autores: Rossi Allan Silva, José Aldo Alves Pereira, Dalmo Arantes de Barros, Luís Antônio Coimbra Borges, Marcelo Dias Teixeira, Fausto Weimar Acerbi-Jr
Autor Correspondente: Rossi Allan Silva | [email protected]

Palavras-chave: fragmentos, métricas, área de preservação permanente, corredor ecológico, efeito de borda

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o estado de conservação atual da
paisagem na região de Ouro Preto, Ouro Branco e Mariana, MG, correspondendo à áreas
situadas no alto das bacias dos rios das Velhas, do Carmo, Gualaxo do Sul e ribeirão
da Colônia. A região possui diferentes Unidades de Conservação (UCs), localizadas no
domínio fitogeográfico da Mata Atlântica. Utilizaram-se imagens RapidEye AG (jun/2010)
com 5 m de resolução espacial. A classificação do uso do solo para obtenção das métricas
da paisagem foi dividida em três classes: Floresta Estacional Semidecidual Montana,
Vegetação natural 2 e Uso Antrópico. Os resultados apontaram que a área de estudo
encontra-se bem preservada, principalmente dentro das UCs, onde se localizam os
grandes fragmentos, principais para a conservação; as formações naturais presentes
na área de estudos corresponderam a 87,08%; as métricas mostraram que a distância
média entre os fragmentos (262) é 72,18 m; a forma e o efeito de bordas nos fragmentos
apresentaram-se adversas à preservação da biodiversidade; fortes pressões antrópicas:
área urbana, solo exposto, minerações etc., estão presentes em maior intensidade fora
da Zona de Amortecimento (ZA) do Parque Estadual do Itacolomi; pontos vulneráveis
à conservação encontram-se, em grande parte, próximos às áreas de pastoreio e de
mineração, com destaque para as áreas de campo das UCs de Ouro Branco e de pastoreio
dentro da APA Estadual Cachoeira das Andorinhas.



Resumo Inglês:

This study aimed to evaluate the current state of conservation and the
landscape connectivity in the area covering part of the counties of Ouro Preto, Mariana
and Ouro Branco, MG. This area is located at the upper course of the Velhas river, Carmo
river, Gualaxo do Sul river and Colônia creek. The region belongs to the Mata Atlantica
phytogeographic ecosystem and encompasses different Conservation Units (CUs). RapidEye
AG (Jun/2010) with 5 m of spatial resolution images were used. The study area was divided
into three classes: Seasonal semideciduous montane forest; Natural vegetation 2; Anthropic
use. The results showed that the study area is well preserved, particularly inside the CUs
where the fragments are bigger and are considered priority sites for conservation. The
natural formations of the region corresponded to 87.08% of the study area. The metrics
showed that the average distance between the 262 fragments is 72.18 m. The shape of
the fragments do not favor the preservation of biodiversity, because they are complex
and irregular (fractal). The application of edge effects initially increases the fragmentation
and, subsequently reduces the size of individual vegetation spots, smoothing their complex
shapes. Strong anthropic pressures are present outside the buffer zone of the State Park of
Itacolomi. The weak points are those surrounding pastoral and mining areas, mainly field
areas of CUs in Ouro Branco and pasture areas inside the Cachoeira das Andorinhas State
APA.