AVALIAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL ARBÓREA NA CIDADE DE BIRIGUI COM EMPREGO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO REMOTO

Revista Geografar

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ISSN: 1981089X
Editor Chefe: Luiz Lopes Diniz Filho
Início Publicação: 30/11/2006
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Geografia

AVALIAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL ARBÓREA NA CIDADE DE BIRIGUI COM EMPREGO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO REMOTO

Ano: 2011 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: M. F. Gomes, D. R. E. Queiroz
Autor Correspondente: M. F. Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Cobertura Vegetal; Arborização Urbana; Geoprocessamento; Sensoriamento Remoto; Birigui-SP

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A cobertura vegetal arbórea, através de suas funções ecológicas, econômicas, estéticas e recreativas assume lugar de destaque e podem desempenhar importante papel na melhoria da qualidade ambiental e devida das populações urbanas, como: conforto térmico; equilíbrio do ciclo hidrológico; amenização da poluição sonora, visual e do ar; quebra da artificialidade do meio urbano; entre outras. Apesar de toda a importância ressaltada, a maior parte das cidades brasileiras sofre com os baixos índices de cobertura vegetal e com a sua distribuição irregular. Diante deste contexto, o presente trabalho tem como objetivo estudar a cobertura vegetal arbórea na cidade de Birigui - SP, avaliando o Índice de Cobertura Vegetal (ICV) e o Índice de Cobertura Vegetal por Habitante (ICVH) por setor censitário e a sua distribuição pelo espaço urbano. O desenvolvimento do trabalho foi realizado com emprego de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto. Para o mapeamento da cobertura vegetal foram utilizadas fotografias aéreas na escala de 1:10.000 e os softwares Global Mapper 7 e ArcGIS 9. A cidade apresentou 7,75% de cobertura vegetal e uma média de 36m² por habitante. Levando em conta a distribuição intra- urbana da cobertura vegetal, nota-se uma heterogeneidade e ausência de uma vegetação contínua. Analisando superficialmente o arranjo espacial da cobertura vegetal na cidade, ficam evidentes os seguintes resultados: baixos valores na área central e em alguns bairros periféricos, principalmente em loteamentos recentes e /ou áreas de transição com a área rural; índices acima de 5% de vegetação nos bairros que cercam a área central; os maiores valores de cobertura vegetal possuem situações muito peculiares, sendo em sua totalidade localizados próximos a fragmentos de matas. Em relação ao ICVH, de um modo geral, os menores valores foram registrados na área central e região leste, enquanto os maiores índices estão localizados nas regiões periféricas da cidade, em área de transição com a zona rural. Os resultados demonstraram que a utilização das técnicas de geoprocessamento representa uma valiosa ferramenta na gestão da cobertura vegetal e consequentemente no planejamento ambiental em áreas urbanas.