Avaliação da Comorbidade entre Hipertensão Arterial Sistêmica e Insuficiência Renal

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ISSN: 8
Editor Chefe: Alessandro reis
Início Publicação: 31/08/2016
Periodicidade: Semanal
Área de Estudo: Biologia geral

Avaliação da Comorbidade entre Hipertensão Arterial Sistêmica e Insuficiência Renal

Ano: 2014 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: A. B. Alves; D. P. Bastos; D. A. Silva
Autor Correspondente: D. A. Silva | [email protected]

Palavras-chave: hipertensão arterial sistêmica; insuficiência tenal; comorbidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Insuficiência Renal (IR) frequentemente apresentam-se associadas sendo causas importantes de internações hospitalares. Metodologia e objetivo: a pesquisa foi realizada no Setor de Nefrologia do Hospital São José do Avaí (HSJA), Itaperuna, RJ, durante 20 meses, à partir de maio de 2012 com o objetivo de verificar a doença primária mais comum em se tratando da comorbidade HAS/IR e determinar quais os medicamentos mais prescritos. Resultados: Apresentaram HAS/IR um total de 151 pacientes (58,3% sexo masculino e 41,7% sexo feminino), a maioria com idade acima de 60 anos (37,7%) e de 51 a 60 anos (21,2%), negros (39,1%). Os fatores de risco principais foram sedentarismo (61,6%) e sobrepeso ou obesidade (21,8%). O total de 62,9% dos pacientes apresentou a hipertensão arterial como primeiro diagnóstico, 19,9% a IR e 17,2% outros diagnósticos. Os três medicamentos mais indicados foram os BRAs (40,4%), seguidos dos bloqueadores de canais de cálcio (29,8%) e dos betabloqueadores (28,5%). A principal associação medicamentosa foi nifedipina + losartana + clonidina + hidralazina. O total de 88,1% dos pacientes apresenta adesão ao tratamento medicamentoso enquanto que 73,5% apresenta adesão ao tratamento não medicamentoso. Conclusões: a prevalência de HAS/IR é maior em homens, em pacientes com mais de 60 anos e negros; fator de risco principal é o sedentarismo; na maioria dos casos o diagnóstico de hipertensão arterial precede o quadro de insuficiência renal; os principais medicamentos prescritos são os BRAs e a adesão ao tratamento medicamentoso é maior em comparação ao não medicamentoso.