Objetivo: Avaliar a correlação entre os níveis de hemoglobina glicada A1c (HbA1c) e os valores de microalbuminúria como parâmetro auxiliar no diagnóstico precoce de dano renal. Métodos: Analisaram-se 56 pacientes que apresentaram os exames de glicemia de jejum, HbA1c e microalbuminúria, durante o período de um ano em um laboratório do município de Videira-SC. A análise dos dados foi realizada pelo teste de correlação de Pearson’s estabelecendo como valores estatisticamente significativos p < 0,05. Resultados: Os valores de glicose de jejum se apresentaram alterados em ambos os sexos e faixa etária. Na hemoglobina glicada indivíduos do sexo feminino com faixa etária de até 60 anos de idade demostraram maiores alterações no controle glicêmico. Para os resultados de microalbuminúria, 68% dos participantes apresentaram valores normais e 32% exibiram valores acima dos de referência, indicando presença de microalbuminúria e possível dano renal. Os valores mostraram correlação entre microalbuminúria e HbA1c em mulheres e homens respectivamente (p < 0,0001). Conclusão: Quando os valores de HbA1c apresentaram-se aumentados consequentemente os valores de microalbuminúria também estavam elevados. Portanto, a utilização desses marcadores na busca de identificar danos renais é fundamental.
Objective: This study aimed to evaluate the correlation between the levels of glycated hemoglobin A1c (HbA1c) and the values of microalbuminuria as an auxiliary parameter in the early diagnosis of kidney damage. Methods: Fifty-six patients who had fasting blood glucose, HbA1c and microalbuminuria tests were analyzed during a period of one year in a laboratory in the municipality of Videira-SC. Data analysis was performed using Pearson’s correlation test, establishing as statistically significant values p < 0.05. Results: Fasting glucose values were altered in both sexes and age groups. In glycated hemoglobin, female individuals aged up to 60 years old showed greater changes in glycemic control. For the results of microalbuminuria, 68% of the participants had normal values and 32% showed values above those of reference, indicating the presence of microalbuminuria and possible kidney damage. The values showed a correlation between microalbuminuria and HbA1c in women and men respectively (p <0.0001). Conclusion: When the HbA1c values were consequently increased, the microalbuminuria values were also high. Therefore, the use of these markers in the search to identify kidney damage is essential.