O contato direto e a disseminação aérea são os principais mecanismos de transmissão do SARS-CoV-2. Uma abordagem direta para limitar as transmissões virais no ar é inativá-las dentro de um curto período de tempo após sua produção é a luz ultravioleta C (UVC). Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi de avaliar a efetividade do uso de luz ultravioleta na esterilização de aerossóis contaminados pelo SARS-CoV-2. Para o estudo foram analisados todos os pacientes que estavam internados na enfermaria COVID com resultados dos swabs positivos. O paciente escolhido para o estudo encontrava-se com resultado positivo e com 8 dias de sintomas. As medições de contaminação da deposição de aerossol na mesa de tomografia foram realizadas em triplicatas, utilizando swabs estéreis com meio de transporte viral. O paciente foi mantido sozinho dentro desta sala por 30 minutos produzindo aerossóis para que pudesse ocorrer contaminação do ar. Após, foram realizadas as medições utilizando a exposição à luz ultravioleta C, coletada nos minutos 0, 5, 10, 15, 30, 60, 120 e 180, após o paciente ter deixado a sala de tomografia. Esta sequência de medições foram realizadas em 6 dias, sendo o primeiro dia sem a exposição da luz UVC e 5 dias com a exposição da luz UVC. Após a coleta dos dados, foi realizada a análise dos swabs para os resultados através do método RT-PCR. Os resultados encontrados das coletas desde o tempo 0 até 180 minutos foram negativos para os 6 dias de estudo. Os resultados dos swabs do paciente seguiram positivos do primeiro até o último dia de estudo. Sendo assim, conclui-se a efetividade da utilização da luz ultravioleta como uma forma de descontaminação, juntamente com a ação antimicrobiana do desinfetante, pois a ausência do vírus vivo evidencia a importância de cuidados de higienização para evitar a reincidência da contaminação após a limpeza.
Direct contact and aerial dissemination are the main transmission mechanisms of SARS-CoV-2. A direct approach to limiting airborne viral transmissions is to inactivate them within a short period of time after their production is ultraviolet C (UVC) light. In this sense, the objective of the present study was to evaluate the effectiveness of using ultraviolet light in the sterilization of aerosols contaminated by SARS-CoV-2. For the study, all patients who were admitted to the COVID ward with positive swab results were analyzed. The patient chosen for the study had a positive result and had had 8 days of symptoms. Measurements of contamination from aerosol deposition on the CT table were performed in triplicate, using sterile swabs with viral transport medium. The patient was kept alone inside this room for 30 minutes, producing aerosols so that air contamination could occur. Afterwards, measurements were performed using exposure to ultraviolet C light, collected at 0, 5, 10, 15, 30, 60, 120 and 180 minutes, after the patient had left the tomography room. This sequence of measurements was carried out in 6 days, the first day being without exposure to UVC light and 5 days with exposure to UVC light. After data collection, swab analysis was performed for the results using the RT-PCR method. The results found for collections from time 0 to 180 minutes were negative for the 6 days of study. The patient's swab results were positive from the first to the last day of the study. Thus, the effectiveness of using ultraviolet light as a form of decontamination is concluded, along with the antimicrobial action of the disinfectant, as the absence of the live virus highlights the importance of hygiene care to prevent the recurrence of contamination after cleaning.
El contacto directo y el contagio por vía aérea son los principales mecanismos de transmisión del SRAS-CoV-2. Un enfoque directo para limitar las transmisiones virales en el aire es inactivarlas en un corto período de tiempo después de su producción es la luz ultravioleta C (UVC). En este sentido, el objetivo del presente estudio fue evaluar la eficacia del uso de la luz ultravioleta en la esterilización de aerosoles contaminados con el SARS-CoV-2. Se analizaron todos los pacientes ingresados en la sala COVID con resultados positivos de los hisopos. El paciente elegido para el estudio era positivo y llevaba 8 días con síntomas. Las mediciones de la contaminación por deposición de aerosoles en la mesa de TC se realizaron por triplicado utilizando hisopos estériles con medio de transporte viral. El paciente se mantuvo solo dentro de esta habitación durante 30 minutos produciendo aerosoles para que se produjera la contaminación del aire. A continuación, se realizaron mediciones mediante la exposición a la luz ultravioleta C, recogidas a los 0, 5, 10, 15, 30, 60, 120 y 180 minutos después de que el paciente saliera de la sala de tomografía. Esta secuencia de mediciones se realizó durante 6 días, el primer día sin exposición a la luz UVC y 5 días con exposición a la luz UVC. Tras la recogida de datos, se realizó el análisis de los hisopos para obtener los resultados mediante el método RT-PCR. Los resultados encontrados en las recolecciones desde el tiempo 0 hasta los 180 minutos fueron negativos para los 6 días de estudio. Los resultados de los hisopos de los pacientes siguieron siendo positivos desde el primer hasta el último día del estudio. Así, se concluye la eficacia del uso de la luz ultravioleta como forma de descontaminación, junto con la acción antimicrobiana del desinfectante, ya que la ausencia de virus vivos pone de manifiesto la importancia de los cuidados higiénicos para evitar la reaparición de la contaminación tras la limpieza.