Doença vestibular é comum em cães e gatos, podendo ser resultado de doença central ou
periférica. A patofisiologia ainda é pouco conhecida, porém pode estar relacionada à dinâmica anormal da
endolinfa ou neurites da porção vestibular do VIII nervo craniano. A recuperação neurológica é longa e,
em casos crônicos, os déficits neurológicos podem ser irreversÃveis. O dicloridrato de betaistina é uma
medicação utilizada em humanos com distúrbio vestibular periférico e foi empregada em quatros casos
clÃnicos de cães com sÃndrome vestibular. Os resultados mostraram melhora clÃnica com sete a 10 dias de
tratamento e recuperação quase completa entre 20 e 30 dias. Um ano após os referidos tratamentos os
animais não apresentaram recidiva do quadro. A utilização da betaistina em cães com sÃndrome vestibular
periférica apresentou rápida melhora clÃnica e ausência de efeitos adversos.