Avaliação da força muscular de flexores e extensores de joelho em indivíduos idosos socialmente ativos

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

Endereço:
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Site: http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/index
Telefone: (54) 30168380
ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Avaliação da força muscular de flexores e extensores de joelho em indivíduos idosos socialmente ativos

Ano: 2009 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: L. M. Wibelinger, R. H. Schneider, A. M. Tonial, G. M. Oliveira, B. M. Klein, D. Capitânio
Autor Correspondente: L. M. Wibelinger | [email protected]

Palavras-chave: envelhecimento, força muscular, torque, dinamômetro de força muscular

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: O envelhecimento traz consigo várias manifestações fisiológicas, dentre estas a perda de força muscular, assim como a habilidade do músculo para exercer força rapidamente. A partir dos 60 anos de idade esta perda se torna mais severa e é responsável por limitações na funcionalidade, déficits de equilíbrio e risco de quedas. Objetivo: esta pesquisa teve como objetivo avaliar a força muscular (torque muscular) de flexores e extensores de joelho em indivíduos idosos socialmente ativos. Participantes: participaram da pesquisa 100 indivíduos idosos socialmente ativos nas faixas etárias entre 60 e 87 anos de idade, de ambos os sexos, que freqüentavam o Centro regional de Estudos Aplicados a Terceira Idade da Universidade de Passo Fundo-UPF, no município de Passo Fundo-RS, no período de março a junho de 2007, sendo excluídos do estudo os indivíduos que apresentavam déficit cognitivo e que não conseguissem realizar flexão de joelho. Metodologia: para a realização desta pesquisa foi utilizado o dinamômetro isocinético Biodex Multi Joint 3, nas velocidades de 120º, 180º e 240º; nos movimentos de flexão e extensão. Inicialmente os participantes realizaram um aquecimento de 5 minutos em bicicleta ergométrica, e após foram submetidos a uma série de três repetições dos movimentos, sendo considerado a média das três repetições. As avaliações aconteceram no Laboratório de Biomecânica da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo-UPF. Resultados: Em nosso estudo foi possível observar que na comparação entre os membros inferiores direito e esquerdo os desequilíbrios musculares somente ultrapassaram 10 % na amostra com mais de 80 anos, no sexo masculino, o que não podemos considerar devido a esta amostra ser composta somente por dois indivíduos em cada gênero. Na média do pico de torque dos indivíduos do sexo masculino é possível verificar a significância do movimento de flexão a 240º com p < 0,03, quando analisada toda a amostra, e nos indivíduos de 60-69 anos, no movimento de extensão a 120o com p < 0,04. Ao comparar os diferentes gêneros, verifica-se que nos indivíduos do sexo masculino estão os picos de torque mais elevados. A força muscular (torque muscular) é maior nos indivíduos do sexo masculino; os músculos extensores do joelho (quadríceps) são os mais fortes. Os músculos flexores não apresentam relação entre velocidade e pico
de torque. A presença de doença osteoarticular, principalmente nas mulheres, pode ter influenciado no menor pico de torque destes indivíduos.