As mulheres estão praticando voleibol com vistas a um corpo saudável e buscando melhorar a qualidade de vida e bem estar físico, porém, se não orientadas corretamente, podem desenvolver fraquezas e disfunções pélvicas. Objetivo: este estudo teve como objetivo avaliar a frequência de incontinência urinária em jogadoras amadoras de voleibol de Santa Maria, RS. Método: a amostra foi composta por 23 mulheres praticantes de voleibol, com faixa etária de 23 a 42 anos. Foram realizados encontros em horários previamente agendados com as voluntárias, sendo aplicados os instrumentos de avaliação, a ficha de identificação e o questionário utilizado, a fim de avaliar os sintomas das perdas urinárias e sua história ginecológica. Resultados: sete apresentaram queixa de incontinência urinária; duas relataram perder urina com riso, quatro com tosse, duas com espirro e uma com agachamento, sendo que nove perdem urina em gotas. Das 23 jogadoras cinco apresentam incontinência urinaria leve e quatro moderada. Quanto ao tempo dos sintomas, duas relatam ser há mais de 20 anos, duas há menos de um ano e cinco há seis meses. Considerações finais: os resultados nos mostram fortes indícios para levantar a hipótese de que a Incontinência Urinária em jogadoras de voleibol está relacionada com a atividade e o treinamento de alto impacto, tornando importante a prevenção de tais disfunções para que as atletas não venham a desenvolver patologias no futuro.
Women are practicing volleyball in search of a healthy body, and seeking to improve the quality of life and physical well-being, but if not assisted properly, may develop weakness and pelvic dysfunctions. Objective: this study aimed to evaluate the frequency of urinary incontinence in female volleyball players of Santa Maria, RS. Method: sample consisted of 23 practicing volleyball women aged 23-42 years. Meetings were held in previously scheduled times with the voluntary, where the assessment tools were applied: identification sheet and the questionnaire used to assess the symptoms of urinary incontinence and their gynecological history. Results: seven subjects had urinary incontinence complaint, two reported losing urine with laughter, four with cough, two with splashing and one with squat. Of the 23 players, five have mild urinary incontinence and four, moderate. Regarding the time the symptoms, two reported to be for more than 20 years, two for less than a year and five since 6 months. Closing remarks: it was observed that urinary incontinence in volleyball players is related to the activity and the high-impact training, making it important the prevention of such disorders so that athletes will not develop disease in the future.