Avaliação da operacionalidade da armadilha MosquiTRAP no monitoramento de Aedes aegypti

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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ISSN: 1679-4974
Editor Chefe: Elisete Duarte
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

Avaliação da operacionalidade da armadilha MosquiTRAP no monitoramento de Aedes aegypti

Ano: 2010 | Volume: 19 | Número: 4
Autores: Marcelo Carvalho de Resende, Ivoneide Maria da Silva, Álvaro Eduardo Eiras
Autor Correspondente: Marcelo Carvalho de Resende | [email protected]

Palavras-chave: armadilha para mosquito, vigilância, Aedes aegypti.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

avaliar a capacidade dos agentes de saúde para identificar corretamente os mosquitos capturados pela MosquiTRAP
e comparar o tempo gasto na pesquisa larvária, ovitrampa e MosquiTRAP. Metodologia: aspectos operacionais do
monitoramento de Aedes aegypti foram avaliados em doze municípios das cinco regiões geográficas do Brasil. Resultados:
o tempo gasto pelos agentes de saúde na vistoria da MosquiTRAP foi semelhante ao da ovitrampa (8,0 e 6,8 min., respectivamente)
e ambos foram inferiores a pesquisa larvária (24,8 min.). Os agentes de saúde identificaram A. aegypti (mínimo
de 97,4% de acerto) e Aedes albopictus (100% de acerto) em cinco dos seis municípios onde esta espécie foi registrada. O
índice de pendência da MosquiTRAP em todos os municípios variou entre 0,20% e 4,43%. Conclusão: os resultados indicam
que a ovitrampa e MosquiTRAP apresentaram vantagens em relação a pesquisa larvária com redução do tempo de vistoria
das casas, implicando uma redução de custos.



Resumo Inglês:

to assess the capacity of health workers to correctly identify mosquitoes captured by MosquiTRAP, and
to compare the time spent on larval survey, egg trap (ovitrap) and MosquiTRAP. Methodology: operational aspects of
monitoring of the Aedes aegypti were assessed in twelve municipalities in five geographic regions of Brazil. Results:
time spent by health workers to inspect the MosquiTRAP was similar to ovitrap (8.0 and 6.8 minutes, respectively) and
both took less than larval survey (24.8 minutes). Health workers identified A. aegypti (minimum of 97.4% hit) and A.
albopictus (100% hit) in five of the six municipalities where this species was recorded. MosquiTRAP pendency index
in all municipalities varied from 0.20% to 4.43%. Conclusion: results indicate that ovitrap and MosquiTRAP have
advantages over larval survey in terms of reduced time spent at residences, implying cost reduction.