Avaliação da presença de extensões anteriores dos seios maxilares por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico

Cadernos UniFOA

Endereço:
Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes - 1325 - Três Poços
Volta Redonda / RJ
27240560
Site: http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos
Telefone: (24) 3340-8350
ISSN: 1982-1816
Editor Chefe: Laert dos Santos Andrade
Início Publicação: 10/06/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Avaliação da presença de extensões anteriores dos seios maxilares por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico

Ano: 2011 | Volume: 6 | Número: 17
Autores: Roberta Mansur Caetano, Jairo Conde Jogaib, Alcemar Gasparini Netto, Carlos Dias de Oliveira, José Luiz Cintra Junqueira, Márcio Yara Buscatti
Autor Correspondente: Roberta Mansur Caetano | [email protected]

Palavras-chave: Seio maxilar. Tomografia computadorizada por feixe cônico. Extensão anterior.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O terço médio da face comporta os seios paranasais, e entre eles os seios maxilares são os maiores. Eles estão presentes ao nascimento, crescem até a puberdade até que todos os dentes permanentes tenham irrompido, por processo fisiológico conhecido como pneumatização. Podem apresentar extensões para o rebordo alveolar, região anterior, tuberosidade da maxila, palato, osso zigomático e região orbitária. A formação de septos ósseos, transversais, sagitais e oblíquos, dentro do seio é frequentemente notada. A tomografia computadorizada por feixe cônico proporciona uma avaliação precisa da localização dos seios maxilares, importante no planejamento cirúrgico para instalação de implantes dentários. Esse estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da extensão anterior dos seios maxilares, em pacientes de ambos os gêneros e diferentes faixas etárias, por meio da tomografia computadorizada por feixe cônico. A amostra foi composta por 200 tomografias, 116 pertencentes ao gênero feminino e 84 ao masculino, totalizando 400 seios maxilares avaliados. O critério escolhido para classificar como extensão anterior, considerou os seios maxilares que se estendiam da face distal do canino em direção à linha média. 12,5% apresentaram extensão anterior (50 seios), 96% estendendo até caninos (48 seios) e 4% até incisivos laterais (2 seios). 66% dos pacientes com extensão anterior, ela se apresentava bilateralmente. Não houve correlação com o gênero, lado e idade.



Resumo Inglês:

The midface involves the paranasal sinuses, which the maxillary sinuses are the largest ones. They are present at birth, grow till puberty until all the permanent teeth have erupted by a physiological process known as pneumatization. They can present extension to the alveolar ridge, previous region, maxillary tuberosity, palate, zygomatic bone and orbital region. The formation of transverse, sagittal and oblique bony septa inside the sinus is often noted. The cone beam computed tomography provides an accurate assessment of the location of the maxillary sinus, it is important in surgical planning for dental implant placement. This study aimed to evaluate the prevalence of previous extension of the maxillary sinuses in patients of both genders and different age groups, by means of cone beam computed tomography. The sample consisted of 200 scans, 116 belonging to the female and 84 male, performing a total of 400 maxillary sinuses. The criterion chosen to classify as previous extension considered the maxillary sinuses that extended from the canine distal towards the midline. 12.5% had previous extension (50 sinuses), 96% extending to canines (48 sinuses) and 4% lateral incisors (2 sinuses), 66% of patients with previous extension presented bilaterally. There was no correlation with gender, side and age.